The Fort Worth Press - Habitantes de Gaza denunciam um ano 'cheio de sofrimento' desde 7 de outubro

USD -
AED 3.673042
AFN 68.000368
ALL 91.650403
AMD 387.173992
ANG 1.80321
AOA 912.503981
ARS 993.726904
AUD 1.519191
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.814622
BBD 2.020134
BDT 119.55725
BGN 1.82458
BHD 0.37694
BIF 2900
BMD 1
BND 1.322416
BOB 6.928865
BRL 5.734204
BSD 1.000557
BTN 84.411909
BWP 13.269623
BYN 3.274262
BYR 19600
BZD 2.016663
CAD 1.390855
CDF 2866.000362
CHF 0.87556
CLF 0.035167
CLP 970.360396
CNY 7.179804
CNH 7.119295
COP 4358.75
CRC 511.783262
CUC 1
CUP 26.5
CVE 102.503894
CZK 23.55805
DJF 177.720393
DKK 6.957765
DOP 60.47504
DZD 133.78304
EGP 49.295204
ERN 15
ETB 121.503874
EUR 0.932804
FJD 2.26025
FKP 0.765169
GBP 0.77396
GEL 2.720391
GGP 0.765169
GHS 16.41504
GIP 0.765169
GMD 71.503851
GNF 8630.000355
GTQ 7.734274
GYD 209.32455
HKD 7.77495
HNL 25.060388
HRK 6.88903
HTG 131.657079
HUF 379.97504
IDR 15658
ILS 3.74981
IMP 0.765169
INR 84.40255
IQD 1310
IRR 42092.503816
ISK 138.720386
JEP 0.765169
JMD 158.73708
JOD 0.709104
JPY 152.511504
KES 129.000351
KGS 86.203799
KHR 4070.00035
KMF 460.375039
KPW 899.999774
KRW 1397.830383
KWD 0.30667
KYD 0.833735
KZT 492.526512
LAK 21930.000349
LBP 90317.699747
LKR 292.713929
LRD 189.403772
LSL 17.630381
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.850381
MAD 9.896504
MDL 17.94396
MGA 4640.000347
MKD 57.309615
MMK 3247.960992
MNT 3398.000028
MOP 8.011227
MRU 39.930379
MUR 46.403741
MVR 15.450378
MWK 1736.000345
MXN 20.18267
MYR 4.382504
MZN 63.903729
NAD 17.630377
NGN 1668.080377
NIO 36.775039
NOK 10.998555
NPR 135.060308
NZD 1.676295
OMR 0.385019
PAB 1.000547
PEN 3.770375
PGK 4.01475
PHP 58.456504
PKR 278.050374
PLN 4.03798
PYG 7823.343849
QAR 3.64075
RON 4.641904
RSD 109.143497
RUB 97.600474
RWF 1362.5
SAR 3.755933
SBD 8.340754
SCR 13.56176
SDG 601.503676
SEK 10.81559
SGD 1.327135
SHP 0.765169
SLE 22.850371
SLL 20969.496802
SOS 571.000338
SRD 34.97037
STD 20697.981008
SVC 8.75479
SYP 2512.530268
SZL 17.630369
THB 34.210369
TJS 10.635461
TMT 3.51
TND 3.119504
TOP 2.342104
TRY 34.379704
TTD 6.799035
TWD 32.248038
TZS 2670.000335
UAH 41.303836
UGX 3662.089441
UYU 41.797332
UZS 12830.000334
VEF 3622552.534434
VES 44.64611
VND 25275
VUV 118.722039
WST 2.801184
XAF 608.607348
XAG 0.029645
XAU 0.000367
XCD 2.70255
XDR 0.750139
XOF 608.000332
XPF 111.77875
YER 249.825037
ZAR 17.591504
ZMK 9001.203587
ZMW 27.238567
ZWL 321.999592
Habitantes de Gaza denunciam um ano 'cheio de sofrimento' desde 7 de outubro
Habitantes de Gaza denunciam um ano 'cheio de sofrimento' desde 7 de outubro / foto: © AFP

Habitantes de Gaza denunciam um ano 'cheio de sofrimento' desde 7 de outubro

Foi um ano "cheio de sofrimento". Entre as ruínas, os moradores de Gaza expressam sua desolação um ano após o ataque sem precedentes do movimento islamista Hamas em Israel, que desencadeou uma guerra sangrenta no devastado território palestino.

Tamanho do texto:

As forças israelenses bombardearam novamente a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (7), coincidindo com o aniversário de um ano do ataque do Hamas em 7 de outubro do ano passado.

"Parecia o primeiro dia de guerra de novo", disse Khaled al-Hawajri, de 46 anos, que afirmou ter sido deslocado dez vezes desde o início do conflito.

"Ontem à noite ficamos aterrorizados com bombardeios de quadricópteros e projéteis disparados por tanques", continuou. "Não há lugar seguro em toda a Faixa", lamentou este pai de família do norte do território sitiado, governado pelo Hamas desde 2007.

A Cidade de Gaza estava irreconhecível nesta segunda-feira, devastada por contínuos bombardeios e combates entre as forças israelenses e os milicianos do Hamas. Entre prédios destruídos ou sem fachada, alguns moradores caminhavam por estradas de terra, com montes de entulhos dos dois lados da rua.

O tráfego é quase inexistente na cidade devido à escassez de combustível. A maioria dos moradores anda a pé, de bicicleta ou se locomove com a ajuda de carroças puxadas por burros.

De acordo com as Nações Unidas, 92% das ruas de Gaza e mais de 84% das suas instalações de saúde foram danificadas ou destruídas na guerra. Mas não são as únicas coisas que faltam.

"Não há eletricidade, nem produtos derivados de petróleo. Não há sequer lenha. A comida é quase inexistente", denunciou Hussam Mansur, de 64 anos.

Em 9 de outubro de 2023, dois dias depois de lançar sua ofensiva implacável em Gaza em resposta ao ataque do Hamas, Israel impôs um cerco "completo" a este território de 360 km2, onde sobrevivem 2,4 milhões de habitantes.

- "Doença, fome, perigo e perdas" -

Mansur e os seus filhos foram deslocados, assim como a maioria da população. Segundo a ONU, quase 90% dos habitantes de Gaza tiveram que fugir pelo menos uma vez desde o início da guerra.

O apartamento de Mansur foi destruído em um bombardeio. Quando caminha pelas ruas, admite que nem as reconhece mais. Assim como Hawajri, ele enfrenta dificuldades há mais de um ano e, por enquanto, não há sinais de trégua.

O fato de Israel ter deslocado "o centro de gravidade" de suas operações para o norte do seu território, onde luta contra o movimento libanês Hezbollah, aliado do Hamas, não mudou o clima em Gaza.

"A noite passada foi uma das mais difíceis da guerra, como se a guerra tivesse acabado de começar!", concordou Muhammad al Muqayyid, um homem deslocado de 46 anos, no acampamento de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza.

"Nunca imaginei que a guerra duraria tanto tempo", admitiu. "Um ano se passou e vimos todo tipo de sofrimento: doenças, fome, perigo e perdas".

O conflito começou em 7 de outubro de 2023, quando milicianos do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram 1.205 pessoas, a maioria civis, segundo um cálculo da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Os islamistas também capturaram 251 pessoas, das quais 97 permanecem cativas em Gaza e 34 delas teriam morrido, segundo o Exército de Israel.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva implacável em Gaza, onde já morreram pelo menos 41.909 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.

Um ano depois, Israel ainda não alcançou seu principal objetivo: o retorno de todos os reféns capturados em 7 de outubro.

O Exército israelense continua lançando bombardeios e lutando no território, com o objetivo de recuperar os cativos e destruir o grupo islamista, classificado como organização "terrorista" por Estados Unidos, União Europeia e Israel.

O Hamas também continua sua luta. As brigadas Ezedin al Qassam, seu braço armado, afirmaram nesta segunda-feira que lançaram uma série de foguetes contra a cidade israelense de Tel Aviv.

J.Barnes--TFWP