The Fort Worth Press - Pirâmides do Egito foram construídas junto a braço seco do rio Nilo, aponta estudo

USD -
AED 3.673026
AFN 67.493572
ALL 91.649703
AMD 387.509486
ANG 1.803294
AOA 912.539919
ARS 997.745304
AUD 1.53354
AWG 1.8015
AZN 1.702199
BAM 1.842782
BBD 2.020296
BDT 119.572592
BGN 1.845218
BHD 0.376915
BIF 2898
BMD 1
BND 1.339138
BOB 6.938791
BRL 5.783102
BSD 1.000584
BTN 84.49608
BWP 13.612807
BYN 3.274442
BYR 19600
BZD 2.01681
CAD 1.395551
CDF 2868.999751
CHF 0.8823
CLF 0.03573
CLP 985.894813
CNY 7.232401
COP 4441.75
CRC 512.023217
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.34992
CZK 23.927301
DJF 177.7198
DKK 7.029215
DOP 60.249675
DZD 133.442023
EGP 49.207798
ETB 121.502652
EUR 0.94236
FJD 2.266102
GBP 0.785105
GEL 2.739902
GHS 16.415004
GMD 71.502513
GNF 8630.99973
GTQ 7.732172
GYD 209.320293
HKD 7.778955
HNL 25.060227
HTG 131.605231
HUF 387.072502
IDR 15798.75
ILS 3.75608
INR 84.391397
IQD 1310
IRR 42104.999464
ISK 138.989583
JMD 158.989193
JOD 0.709102
JPY 154.766006
KES 129.55751
KGS 86.198339
KHR 4055.000019
KMF 460.375001
KRW 1408.420172
KWD 0.30761
KYD 0.833804
KZT 496.541912
LAK 21959.999945
LBP 89599.999941
LKR 292.59008
LRD 185.349642
LSL 18.169716
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.864972
MAD 9.921031
MDL 17.910448
MGA 4640.000309
MKD 58.059228
MMK 3247.960992
MOP 8.016734
MRU 39.898106
MUR 47.109657
MVR 15.459983
MWK 1735.000308
MXN 20.610401
MYR 4.43698
MZN 63.925002
NAD 18.169738
NGN 1672.680203
NIO 36.775012
NOK 11.091805
NPR 135.193351
NZD 1.690425
OMR 0.385019
PAB 1.000584
PEN 3.770333
PGK 4.01475
PHP 58.757994
PKR 278.0501
PLN 4.102701
PYG 7817.549678
QAR 3.64075
RON 4.689304
RSD 110.232022
RUB 98.251442
RWF 1362.5
SAR 3.757412
SBD 8.340754
SCR 13.59194
SDG 601.502086
SEK 10.91916
SGD 1.339205
SLE 22.850136
SOS 570.999924
SRD 35.234957
STD 20697.981008
SVC 8.755465
SZL 17.630134
THB 34.861012
TJS 10.635517
TMT 3.51
TND 3.1475
TOP 2.342102
TRY 34.365804
TTD 6.799337
TWD 32.456502
TZS 2661.864961
UAH 41.439986
UGX 3676.692296
UYU 42.184909
UZS 12829.999731
VES 44.69606
VND 25350
XAF 618.080997
XCD 2.70255
XDR 0.753807
XOF 607.999825
XPF 111.950067
YER 249.825005
ZAR 18.139402
ZMK 9001.203435
ZMW 27.24069
ZWL 321.999592
Pirâmides do Egito foram construídas junto a braço seco do rio Nilo, aponta estudo
Pirâmides do Egito foram construídas junto a braço seco do rio Nilo, aponta estudo / foto: © AFP/Arquivos

Pirâmides do Egito foram construídas junto a braço seco do rio Nilo, aponta estudo

Os cientistas descobriram um braço seco do rio Nilo que fluía perto de onde cerca de trinta pirâmides foram erguidas, o que pode ser uma explicação de como os materiais para a construção dos monumentos foram transportados.

Tamanho do texto:

Este antigo curso d'água, com cerca de 65 km de extensão e chamado Ahramat ("pirâmides" em árabe), ficou muito tempo enterrado sob terras agrícolas e areia do deserto, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (16) na revista Communications Earth & Environment.

Sua existência explicaria por que tantas pirâmides foram construídas em uma faixa de deserto hoje localizada a oeste do Vale do Nilo, perto da antiga capital egípcia, Mênfis.

A vasta área se estende desde as pirâmides de Licht, no sul, até a famosa necrópole de Gizé, no norte, onde estão localizadas as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinus.

Ou seja, 31 pirâmides no total – a maior concentração do país – construídas durante os Impérios Antigo e Médio, entre 4.700 e 3.700 anos atrás.

Os especialistas sabiam que uma via aquática próxima havia sido utilizada para a construção dos gigantescos complexos, a vários quilômetros do curso principal do Nilo.

"Mas ninguém tinha certeza da localização, formato e tamanho desta 'mega' via de água", disse à AFP Eman Ghoneim, da Universidade da Carolina do Norte em Wilmington (Estados Unidos), principal autora do estudo.

Para mapear a área, sua equipe de pesquisadores utilizou imagens de radar de satélite.

“Ao contrário das fotos aéreas ou dos sensores ópticos de satélite que fornecem imagens da superfície terrestre, os sensores de radar têm esta capacidade única de penetrar na camada de areia e revelar estruturas antigas ou rios enterrados”, explica a especialista em geomorfologia.

As análises sobre o terreno, incluindo amostragens profundas do solo, confirmaram os dados de satélite e revelaram o rio oculto, que corria cerca de 65 km, com largura entre 200 e 700 metros, equivalente ao atual curso do Nilo.

- Portos fluviais -

O nível do Nilo naquela época era muito mais elevado do que o atual e tinha múltiplos braços que atravessavam a planície de inundação, cujo traço é difícil de encontrar, uma vez que a paisagem foi transformada pela construção da Barragem de Assuã na década de 1960.

As pirâmides ficavam a apenas 1 km em média das margens do braço Ahramat, a maioria construída com vista para a planície aluvial. As de Gizé estavam até localizadas em um planalto.

“Nossas investigações revelaram que muitas dessas pirâmides tinham uma passarela elevada que levava a templos mais abaixo no vale, que serviam como portos fluviais”, disse Ghoneim.

Para a pesquisadora, tal situação mostra que o braço Ahramat desempenhou um papel de “rodovia” para transportar as enormes quantidades de materiais e trabalhadores necessários para a construção dos monumentos.

“Esses materiais, principalmente provenientes de regiões mais ao sul, eram pesados e grandes, por isso era mais fácil fazê-los flutuar em um rio do que transportá-los por terra”, diz Suzanne Onstine, do departamento de história da Universidade de Memphis (Estados Unidos), um dos autores da pesquisa.

Segundo a historiadora, os templos às margens do braço Ahramat teriam servido como cais destinados a receber a comitiva funerária para o sepultamento de faraós.

“Lá eram realizados os ritos antes do transporte do corpo para seu sepultamento final dentro da pirâmide”, indica. O estudo detalhado dos diferentes trechos do rio “nos mostra como cada pirâmide foi construída a partir do contato com a via aquática”, acrescenta Onstine.

Segundo ela, será permitido compreender melhor “por que os reis do período, da 4ª à 12ª dinastias, optaram por construir neste ou naquele local”.

“Esta descoberta nos lembra até que ponto a construção, o habitat e as escolhas agrícolas foram fortemente influenciadas pelas mudanças naturais”, conclui.

T.Gilbert--TFWP