The Fort Worth Press - Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar

USD -
AED 3.67297
AFN 70.157433
ALL 87.614237
AMD 385.816793
ANG 1.789679
AOA 916.999673
ARS 1138.000045
AUD 1.55923
AWG 1.8
AZN 1.709279
BAM 1.745502
BBD 2.018153
BDT 121.447951
BGN 1.74585
BHD 0.376922
BIF 2974.261031
BMD 1
BND 1.297926
BOB 6.906861
BRL 5.679897
BSD 0.999572
BTN 85.452663
BWP 13.516529
BYN 3.271098
BYR 19600
BZD 2.0078
CAD 1.39719
CDF 2869.99995
CHF 0.83794
CLF 0.024504
CLP 940.320393
CNY 7.206974
CNH 7.206595
COP 4199.19
CRC 506.300871
CUC 1
CUP 26.5
CVE 98.408718
CZK 22.276011
DJF 177.995145
DKK 6.664097
DOP 58.823004
DZD 133.177848
EGP 50.1302
ERN 15
ETB 134.941543
EUR 0.893301
FJD 2.270204
FKP 0.752422
GBP 0.75272
GEL 2.740071
GGP 0.752422
GHS 12.394688
GIP 0.752422
GMD 71.999973
GNF 8656.111666
GTQ 7.67439
GYD 209.124661
HKD 7.814865
HNL 26.008496
HRK 6.730502
HTG 130.792161
HUF 359.99505
IDR 16461.15
ILS 3.551665
IMP 0.752422
INR 85.597199
IQD 1309.438812
IRR 42100.000311
ISK 130.290313
JEP 0.752422
JMD 159.342425
JOD 0.709398
JPY 145.645949
KES 129.169866
KGS 87.449876
KHR 4000.071398
KMF 440.501822
KPW 900.051199
KRW 1396.429563
KWD 0.30741
KYD 0.833036
KZT 509.638726
LAK 21617.521062
LBP 89559.653006
LKR 299.086106
LRD 199.905398
LSL 18.043963
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.514601
MAD 9.27299
MDL 17.41218
MGA 4480.222762
MKD 54.987378
MMK 2099.475024
MNT 3582.33243
MOP 8.046016
MRU 39.562332
MUR 46.109817
MVR 15.459726
MWK 1733.185778
MXN 19.48986
MYR 4.295978
MZN 63.902758
NAD 18.043963
NGN 1601.63958
NIO 36.77888
NOK 10.39351
NPR 136.72444
NZD 1.696209
OMR 0.384975
PAB 0.999572
PEN 3.685206
PGK 4.15447
PHP 55.709494
PKR 281.473119
PLN 3.804906
PYG 7980.508354
QAR 3.643171
RON 4.557702
RSD 104.624804
RUB 80.799286
RWF 1431.35085
SAR 3.750832
SBD 8.354365
SCR 14.216888
SDG 600.49907
SEK 9.765905
SGD 1.29867
SHP 0.785843
SLE 22.700846
SLL 20969.500214
SOS 571.273026
SRD 36.341503
STD 20697.981008
SVC 8.746252
SYP 13001.934806
SZL 18.048515
THB 33.380503
TJS 10.305316
TMT 3.505
TND 3.013708
TOP 2.342099
TRY 38.837175
TTD 6.78013
TWD 30.199801
TZS 2697.500507
UAH 41.49114
UGX 3657.361131
UYU 41.589133
UZS 12959.566616
VES 94.038035
VND 25921.5
VUV 119.995538
WST 2.776209
XAF 585.424996
XAG 0.031295
XAU 0.000316
XCD 2.70255
XDR 0.734637
XOF 585.424996
XPF 106.436527
YER 244.087991
ZAR 18.102815
ZMK 9001.229432
ZMW 26.867949
ZWL 321.999592
Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar
Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar / foto: © AFP/Arquivos

Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar

As promessas de Donald Trump de acordos comerciais mais favoráveis para os Estados Unidos esfriaram nesta quinta-feira (24), quando um ministro francês advertiu que um pacto com a União Europeia (UE) ainda está longe e a China insistiu que nem sequer há um diálogo aberto.

Tamanho do texto:

Desde que voltou à Casa Branca em janeiro, Trump desencadeou uma guerra comercial para forçar uma mudança no que considera práticas desleais e revitalizar a indústria americana.

Assim, impôs tarifas de 10% à maioria de seus parceiros, incluindo a UE, onde também vigora uma sobretaxa de 25% sobre o aço, o alumínio e os veículos.

Mas Trump guardou seus golpes mais duros para a China, com um imposto de 145% sobre os bens do gigante asiático, ao que a segunda economia mundial respondeu elevando para 125% suas tarifas alfandegárias sobre os produtos originários dos Estados Unidos.

O presidente republicano repete que quer um acordo "justo" com Pequim. "Temos nos reunido com a China", disse Trump nesta quinta, embora não tenha especificado quem participa dessas discussões.

No entanto, horas antes, a China negou um diálogo. "Gostaria de enfatizar que atualmente não há negociações econômicas ou comerciais entre China e Estados Unidos", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong.

O Ministério das Relações Exteriores da China também classificou como "falsas" as informações de negociações em curso.

Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou a jornalistas que as tarifas extraordinariamente altas teriam que cair antes de qualquer discussão, e enfatizou que Trump não fez nenhuma oferta unilateral para reduzir as sobretaxas alfandegárias sobre os produtos chineses.

- "Ainda estamos longe" -

Trump insiste que conseguirá acordos rápidos com todos os parceiros comerciais. Mas o ministro da Economia da França, Eric Lombard, alertou nesta quinta em Washington que a UE e os Estados Unidos estão distantes disso.

"Não vamos ocultar que ainda estamos longe de um acordo", disse a jornalistas, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

Lombard, que se reuniu esta semana com o principal conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e também viu Bessent em um encontro de ministros, destacou que os diálogos foram "cordiais".

"Percebi que nossos interlocutores desejam ir o mais rápido possível", mas as negociações "terão seus altos e baixos", apontou.

Trump fixou o dia 9 de julho como data limite para negociar com seus parceiros comerciais.

México e Canadá são alvo de tarifas alfandegárias de 25% desde o início de março. Washington acusa seus dois vizinhos de não fazerem o suficiente para limitar a entrada de migrantes e de fentanil no território americano.

Essas tarifas foram posteriormente suspensas em grande parte, mas o México também é afetado pela taxação do aço e do alumínio em 25%, e pelos encargos sobre os automóveis.

- "Racionalizar" -

A Casa Branca assegura ter sido contatada por 90 países e diz ter recebido até agora 18 propostas escritas de acordos comerciais.

Bessent afirmou nesta quinta que um "acordo-quadro" poderia ser concluído a partir da "próxima semana" com a Coreia do Sul, país com o qual os Estados Unidos estão vinculados por um tratado de livre comércio que entrou em vigor em 2012.

Enquanto isso, Washington tenta moderar o impacto esperado de certas tarifas sobre a indústria americana, que importa enormes quantidades de matérias-primas e componentes.

Um funcionário da Casa Branca disse à AFP que se busca "racionalizar" as tarifas que afetam a indústria automotiva, sob direitos alfandegários setoriais direcionados às peças e também tarifas sobre aço e alumínio.

Com Pequim, o tom de Trump não parece precisamente se inclinar à distensão. Nesta quinta-feira, o presidente criticou violentamente a negativa da China de receber novos aviões da americana Boeing.

Também voltou a reclamar que o fentanil "continua chegando" aos Estados Unidos "da China, através do México e Canadá". "E é melhor que pare AGORA!", acrescentou.

E no que diz respeito à UE, a Casa Branca descreveu como "extorsão" as fortes multas impostas por Bruxelas aos gigantes americanos do setor de tecnologia Apple e Meta.

P.McDonald--TFWP