The Fort Worth Press - Líbano denuncia 'crime de guerra' pela morte de jornalistas em bombardeio israelense

USD -
AED 3.673006
AFN 67.999693
ALL 93.450264
AMD 390.139965
ANG 1.802599
AOA 912.999614
ARS 1006.490397
AUD 1.537516
AWG 1.8
AZN 1.699154
BAM 1.86664
BBD 2.019441
BDT 119.521076
BGN 1.862055
BHD 0.376893
BIF 2896
BMD 1
BND 1.347847
BOB 6.936935
BRL 5.811603
BSD 1.000224
BTN 84.324335
BWP 13.663891
BYN 3.273158
BYR 19600
BZD 2.016139
CAD 1.39795
CDF 2870.000122
CHF 0.88603
CLF 0.035378
CLP 976.202368
CNY 7.23975
CNH 7.246835
COP 4387.51
CRC 509.75171
CUC 1
CUP 26.5
CVE 105.449747
CZK 24.104965
DJF 177.720152
DKK 7.10561
DOP 60.397835
DZD 133.658839
EGP 49.615395
ERN 15
ETB 123.44984
EUR 0.952645
FJD 2.273303
FKP 0.789317
GBP 0.795456
GEL 2.730276
GGP 0.789317
GHS 15.701691
GIP 0.789317
GMD 71.000046
GNF 8629.999971
GTQ 7.723106
GYD 209.262927
HKD 7.782245
HNL 25.225021
HRK 7.133259
HTG 131.279438
HUF 390.08984
IDR 15872.05
ILS 3.64433
IMP 0.789317
INR 84.281401
IQD 1310.5
IRR 42087.500312
ISK 138.20008
JEP 0.789317
JMD 158.737885
JOD 0.709402
JPY 154.164018
KES 129.49797
KGS 86.789403
KHR 4049.999429
KMF 468.949735
KPW 899.999621
KRW 1399.597579
KWD 0.30773
KYD 0.83352
KZT 499.434511
LAK 21965.00014
LBP 89549.999888
LKR 291.048088
LRD 179.824976
LSL 18.039831
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.895017
MAD 10.033502
MDL 18.284378
MGA 4679.000115
MKD 58.600855
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.015558
MRU 39.914964
MUR 46.719808
MVR 15.449836
MWK 1736.000059
MXN 20.285455
MYR 4.45199
MZN 63.898008
NAD 18.039945
NGN 1683.130262
NIO 36.760254
NOK 11.08934
NPR 134.919279
NZD 1.710176
OMR 0.38499
PAB 1.000243
PEN 3.798006
PGK 3.970189
PHP 58.957501
PKR 277.949893
PLN 4.105516
PYG 7792.777961
QAR 3.640604
RON 4.742104
RSD 111.482021
RUB 103.999485
RWF 1371
SAR 3.755106
SBD 8.39059
SCR 13.593379
SDG 601.50529
SEK 10.981809
SGD 1.346025
SHP 0.789317
SLE 22.697023
SLL 20969.504736
SOS 571.505018
SRD 35.493972
STD 20697.981008
SVC 8.751963
SYP 2512.529858
SZL 18.040108
THB 34.619923
TJS 10.662244
TMT 3.51
TND 3.171499
TOP 2.342101
TRY 34.577555
TTD 6.793638
TWD 32.442996
TZS 2649.999996
UAH 41.507876
UGX 3705.983689
UYU 42.633606
UZS 12830.000083
VES 46.58447
VND 25420
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 626.065503
XAG 0.032956
XAU 0.000381
XCD 2.70255
XDR 0.765057
XOF 624.311984
XPF 114.049622
YER 249.925029
ZAR 18.04253
ZMK 9001.199887
ZMW 27.580711
ZWL 321.999592
Líbano denuncia 'crime de guerra' pela morte de jornalistas em bombardeio israelense
Líbano denuncia 'crime de guerra' pela morte de jornalistas em bombardeio israelense / foto: © AFP

Líbano denuncia 'crime de guerra' pela morte de jornalistas em bombardeio israelense

O Líbano acusou, nesta quinta-feira (25), Israel de "crime de guerra", pela morte de três jornalistas em um bombardeio, em plena ofensiva israelense contra o movimento pró-iraniano Hezbollah.

Tamanho do texto:

O canal pró-Irã Al Mayadeen anunciou que o repórter cinematográfico Ghassan Najjar e o engenheiro de radiodifusão Mohammad Reda morreram em um bombardeio israelense, que atingiu uma "residência de jornalistas" no sul do Líbano.

O ataque ocorreu durante a noite em Hasbaya, uma localidade que até agora não havia sido atingida pela intensificação dos bombardeios israelenses desde 23 de setembro, seguida de operações terrestres uma semana depois.

No mês passado, vários jornalistas se mudaram para este município com outras equipes, segundo a imprensa local.

O canal Al Manar, do Hezbollah, afirmou que o repórter Wissam Qassem também morreu no bombardeio israelense em Hasbaya.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, e o ministro da Informação, Ziad Makari, denunciaram um bombardeio "deliberado" que chamaram de "crime de guerra".

Israel não comentou o bombardeio, que, segundo o Ministério da Saúde libanês, também deixou três feridos.

Outros bombardeios foram registrados na periferia sul de Beirute, um dos redutos do Hezbollah, onde dois edifícios foram destruídos e um incêndio teve início, segundo a agência de notícias libanesa NNA.

O Exército israelense também afirmou que bombardeou um posto fronteiriço entre o Líbano e a Síria, alegando que o Hezbollah utiliza o local para fornecer armas.

Os ataques na região estão "obstruindo e realmente colocando em perigo um verdadeiro cordão de salva-vidas que as pessoas usam para fugir do conflito", alertou nesta sexta-feira Rula Amin, porta-voz para o Oriente Médio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Por sua vez, os capacetes azuis da ONU mobilizados no sul do Líbano afirmaram que enfrentam uma situação "extremamente difícil", depois que o Exército israelense abriu fogo novamente contra suas posições durante a semana.

- "Corrida contra o relógio" -

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, advertiu que a comunidade internacional está em uma "corrida contra o tempo" para encontrar uma "solução política" para o conflito no Líbano e evitar uma "conflagração generalizada".

Seu homólogo dos Estados Unidos, Antony Blinken, se expressou nos mesmos termos ao afirmar que é "realmente urgente" chegar a uma "solução diplomática".

O Hezbollah e o Exército israelense estão em conflito na zona fronteiriça desde 8 de outubro de 2023, quando o movimento xiita começou a disparar foguetes contra o território de Israel em apoio ao movimento islamista palestino Hamas, que um dia antes havia executado um ataque sem precedentes no sul de Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

O Exército de Israel concentrou os esforços no território palestino até meados de setembro deste ano, quando deslocou a maior parte de suas operações ao Líbano para combater o Hezbollah.

Em 23 de setembro, Israel iniciou uma campanha aérea e, uma semana depois, uma operação terrestre no sul do país, com o objetivo de permitir o retorno dos 60 mil habitantes do norte de Israel que abandonaram suas casas devido aos incessantes disparos de foguetes do Hezbollah.

Pelo menos 1.580 pessoas morreram no Líbano desde 23 de setembro, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

O ministro libanês da Saúde, Firas Abiad, anunciou que 163 funcionários dos serviços de resgate e profissionais da saúde morreram nos bombardeios israelenses no último ano.

Segundo a ONU, o conflito deixou pelo menos 800 mil deslocados.

O Exército israelense anunciou 10 mortes em dois dias, o que eleva a 32 o número de militares do país que faleceram desde o início da operação terrestre, segundo um balanço estabelecido pela AFP.

- "Crimes atrozes" em Gaza -

Na Faixa de Gaza, dois bombardeios israelenses deixaram 20 mortos em Khan Yunis, sul do território, segundo a Defesa Civil.

O norte da Faixa de Gaza, onde Israel lançou uma ofensiva este mês, está passando por suas “horas mais sombrias”, marcadas por possíveis “crimes hediondos”, disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk.

“Estamos enfrentando o que podem ser crimes hediondos, incluindo possíveis crimes contra a humanidade”, alertou.

O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que havia perdido o contato com a equipe do hospital Kamal Adwan, o último hospital remanescente no norte de Gaza.

O Ministério da saúde do governo do Hamas em Gaza afirmou que centenas de pessoas foram presas no centro de saúde, em Jabaliya, e que as forças israelenses estão lá dentro.

A guerra em Gaza começou com o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, quando milicianos islamistas mataram 1.206 pessoas, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais israelenses que inclui os reféns mortos em cativeiro em Gaza.

Das 251 pessoas sequestradas, 97 permanecem em cativeiro em Gaza, mas 34 foram declaradas mortos pelo Exército.

Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva contra o Hamas, que governa Gaza desde 2007, e matou pelo menos 42.847 palestinos - a maioria civis - na Faixa, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

P.Navarro--TFWP