The Fort Worth Press - Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano

USD -
AED 3.673005
AFN 68.420651
ALL 93.767284
AMD 390.49835
ANG 1.806877
AOA 912.000456
ARS 1007.254839
AUD 1.543675
AWG 1.8025
AZN 1.700677
BAM 1.865047
BBD 2.024202
BDT 119.800507
BGN 1.858102
BHD 0.376968
BIF 2961.779795
BMD 1
BND 1.349913
BOB 6.927922
BRL 5.821538
BSD 1.002517
BTN 84.506895
BWP 13.677455
BYN 3.280949
BYR 19600
BZD 2.020865
CAD 1.40563
CDF 2870.999618
CHF 0.882802
CLF 0.035383
CLP 976.339657
CNY 7.230102
CNH 7.258102
COP 4403.8
CRC 512.27769
CUC 1
CUP 26.5
CVE 105.148475
CZK 24.0327
DJF 178.523068
DKK 7.086401
DOP 60.439613
DZD 133.662973
EGP 49.6516
ERN 15
ETB 125.456964
EUR 0.94995
FJD 2.27125
FKP 0.789317
GBP 0.79303
GEL 2.729832
GGP 0.789317
GHS 15.740087
GIP 0.789317
GMD 71.000408
GNF 8638.643602
GTQ 7.737494
GYD 209.743864
HKD 7.781735
HNL 25.356169
HRK 7.133259
HTG 131.578696
HUF 391.459701
IDR 15867.45
ILS 3.654385
IMP 0.789317
INR 84.424102
IQD 1313.295062
IRR 42087.4992
ISK 137.489852
JEP 0.789317
JMD 158.306792
JOD 0.7093
JPY 151.361057
KES 129.501759
KGS 86.799139
KHR 4024.221618
KMF 468.950275
KPW 899.999621
KRW 1393.919767
KWD 0.30755
KYD 0.835447
KZT 500.581695
LAK 21938.473862
LBP 89777.620964
LKR 291.944005
LRD 179.953464
LSL 18.140579
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.905308
MAD 10.049969
MDL 18.321477
MGA 4681.212214
MKD 58.447788
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.03597
MRU 39.876031
MUR 46.719926
MVR 15.450114
MWK 1738.409017
MXN 20.70523
MYR 4.442498
MZN 63.90015
NAD 18.140579
NGN 1687.50999
NIO 36.894704
NOK 11.10914
NPR 135.21065
NZD 1.69896
OMR 0.384995
PAB 1.002522
PEN 3.783114
PGK 4.041348
PHP 58.747034
PKR 278.556157
PLN 4.096429
PYG 7823.317376
QAR 3.655332
RON 4.728901
RSD 111.146999
RUB 111.136133
RWF 1381.286594
SAR 3.757247
SBD 8.39059
SCR 13.142933
SDG 601.502736
SEK 10.94647
SGD 1.343199
SHP 0.789317
SLE 22.702243
SLL 20969.504736
SOS 572.921633
SRD 35.404976
STD 20697.981008
SVC 8.772147
SYP 2512.529858
SZL 18.146015
THB 34.505497
TJS 10.712147
TMT 3.51
TND 3.168043
TOP 2.342099
TRY 34.64875
TTD 6.816318
TWD 32.4906
TZS 2645.000029
UAH 41.654588
UGX 3714.263918
UYU 42.721187
UZS 12846.871245
VES 46.695951
VND 25385
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 625.519234
XAG 0.032775
XAU 0.000377
XCD 2.70255
XDR 0.766883
XOF 625.519234
XPF 113.726089
YER 249.924997
ZAR 18.15785
ZMK 9001.202945
ZMW 27.644804
ZWL 321.999592
Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano
Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano / foto: © AFP

Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano

A França anunciou, nesta quarta-feira (25), que está trabalhando com os Estados Unidos para alcançar um cessar-fogo de 21 dias entre Israel e o Hezbollah, na tentativa de evitar uma "guerra total" no Líbano, o maior temor manifestado nos últimos dias pela comunidade internacional na Assembleia Geral da ONU.

Tamanho do texto:

"Temos trabalhado com nosso parceiro americano em uma plataforma para um cessar-fogo temporário de 21 dias que permita o desenvolvimento das negociações", afirmou o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança que ele mesmo havia convocado.

A proposta "será divulgada muito rapidamente e contamos que ambas as partes a aceitem", disse ele, referindo-se a Israel e ao movimento islamista Hezbollah, lembrando que a guerra "não é inevitável", e pediu a todos os atores que se "comprometam decisivamente" com uma solução pacífica para o conflito.

Este anúncio ocorreu pouco depois de um encontro na ONU entre os presidentes dos Estados Unidos e da França, Joe Biden e Emmanuel Macron, respectivamente.

Segundo a Casa Branca, ambos os líderes discutiram "os esforços para alcançar um cessar-fogo entre Israel e Líbano e evitar uma guerra mais ampla".

Biden havia alertado nesta quarta-feira que "é possível uma guerra em grande escala" no Oriente Médio, enquanto Macron pediu "energicamente a Israel que pare a escalada no Líbano e ao Hezbollah que pare de disparar" foguetes.

Israel não pode "expandir suas operações no Líbano sem consequências", disse o presidente francês da tribuna da Assembleia Geral da ONU, antes de acrescentar que "não pode haver uma guerra".

Nesta quarta-feira, o Exército israelense declarou estar preparando "uma possível entrada" no Líbano para atingir o Hezbollah, contra o qual sua força aérea está realizando novos ataques mortais, após a interceptação de um míssil disparado contra Tel Aviv.

- "Inferno" -

"O inferno está se desencadeando no Líbano", advertiu, por sua vez, o secretário-geral da ONU, António Guterres, no Conselho de Segurança.

O Oriente Médio está "à beira de uma catástrofe total", advertiu o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, pouco antes da reunião, assegurando que Teerã apoiará o Líbano "por todos os meios".

Por sua vez, o embaixador israelense, Danny Danon, afirmou que seu país preferiria usar a via diplomática para garantir sua fronteira norte com o Líbano, mas que usará "todos os meios" ao seu alcance se um acordo com o Hezbollah não for alcançado.

A diplomacia se esforça para encontrar uma saída com o pano de fundo de um esquivo cessar-fogo na Faixa de Gaza.

"Estamos trabalhando incansavelmente com nossos parceiros para evitar uma guerra total e avançar em direção a um processo diplomático que permita que israelenses e libaneses voltem para casa", declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, em uma reunião com os países do Conselho de Cooperação do Golfo.

Em privado, os diplomatas confessam que essas discussões são extremamente difíceis, com um resultado muito incerto.

- Guerra sem fim -

Vários líderes árabes e muçulmanos, embora não exclusivamente, criticaram Israel neste conclave diplomático anual, multiplicando suas condenações ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusado pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de "arrastar toda a região para a guerra".

No entanto, as saídas para a crise são limitadas. Washington sempre acreditou que um cessar-fogo em Gaza acompanhado da libertação dos reféns nas mãos do Hamas seria a melhor maneira de propiciar uma solução diplomática entre Israel e Hezbollah.

Em particular, porque o grupo pró-iraniano afirma agir em apoio ao movimento palestino Hamas em Gaza, que lançou um ataque mortal sem precedentes contra o sul de Israel em 7 de outubro.

Mas as negociações para essa trégua, mediadas pelos Estados Unidos, Catar e Egito, chegaram a um impasse total, e Israel fez ouvidos surdos aos apelos para a desescalada e abriu esta segunda frente no norte, após meses de trocas de tiros.

No entanto, para Brian Katulis, do Middle East Institute, "Israel e o eixo iraniano vêm flertando há meses com uma guerra regional em grande escala, e os Estados Unidos não têm nem a vontade nem a direção estratégica para alterar fundamentalmente essa dinâmica".

Firme defensor de Israel, o presidente Biden se recusou até agora a usar a influência das armas fornecidas pelos Estados Unidos, com exceção de uma entrega de bombas em maio, e parece improvável que mude de estratégia às vésperas das eleições presidenciais de 5 de novembro.

L.Holland--TFWP