The Fort Worth Press - Com tropas israelenses prontas para invadir o Líbano, Biden teme uma 'guerra total'

USD -
AED 3.673055
AFN 68.036456
ALL 93.389023
AMD 391.630485
ANG 1.803063
AOA 910.981966
ARS 1008.216541
AUD 1.540358
AWG 1.8025
AZN 1.699721
BAM 1.858701
BBD 2.020023
BDT 119.55561
BGN 1.854303
BHD 0.376951
BIF 2955.722608
BMD 1
BND 1.343578
BOB 6.913658
BRL 5.828605
BSD 1.000508
BTN 84.475828
BWP 13.66779
BYN 3.27408
BYR 19600
BZD 2.016602
CAD 1.404255
CDF 2870.999949
CHF 0.882625
CLF 0.035422
CLP 977.340086
CNY 7.247023
CNH 7.254902
COP 4412.15
CRC 511.00995
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.789238
CZK 23.98989
DJF 178.158544
DKK 7.07261
DOP 60.310008
DZD 133.568034
EGP 49.650103
ERN 15
ETB 126.457214
EUR 0.948102
FJD 2.26865
FKP 0.789317
GBP 0.790773
GEL 2.730173
GGP 0.789317
GHS 15.556918
GIP 0.789317
GMD 71.000148
GNF 8621.689174
GTQ 7.718771
GYD 209.310392
HKD 7.782065
HNL 25.304113
HRK 7.133259
HTG 131.216559
HUF 391.662497
IDR 15861.35
ILS 3.657145
IMP 0.789317
INR 84.420799
IQD 1310.645011
IRR 42087.497333
ISK 137.230785
JEP 0.789317
JMD 158.034289
JOD 0.709298
JPY 151.525499
KES 129.549648
KGS 86.802003
KHR 4025.640173
KMF 468.949873
KPW 899.999621
KRW 1393.194952
KWD 0.30742
KYD 0.833733
KZT 502.836832
LAK 21967.850304
LBP 89591.690306
LKR 291.134068
LRD 179.082067
LSL 18.152038
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.895271
MAD 10.024519
MDL 18.323505
MGA 4681.330273
MKD 58.285027
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.017734
MRU 39.772301
MUR 46.719686
MVR 15.449649
MWK 1734.829154
MXN 20.739315
MYR 4.442499
MZN 63.900423
NAD 18.152038
NGN 1690.029975
NIO 36.816696
NOK 11.09144
NPR 135.157018
NZD 1.694901
OMR 0.384947
PAB 1.000508
PEN 3.765586
PGK 4.034155
PHP 58.75202
PKR 278.004334
PLN 4.08595
PYG 7820.459211
QAR 3.646515
RON 4.718597
RSD 110.929894
RUB 110.894844
RWF 1378.563181
SAR 3.75673
SBD 8.39059
SCR 13.890837
SDG 601.499432
SEK 10.942505
SGD 1.34219
SHP 0.789317
SLE 22.700534
SLL 20969.504736
SOS 571.814134
SRD 35.390502
STD 20697.981008
SVC 8.75474
SYP 2512.529858
SZL 18.149074
THB 34.4801
TJS 10.729997
TMT 3.51
TND 3.155269
TOP 2.342103
TRY 34.65674
TTD 6.791291
TWD 32.521305
TZS 2645.611029
UAH 41.655286
UGX 3692.035751
UYU 42.878933
UZS 12854.176467
VES 46.696191
VND 25385
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 623.382165
XAG 0.033051
XAU 0.000378
XCD 2.70255
XDR 0.765302
XOF 623.391051
XPF 113.340239
YER 249.925035
ZAR 18.19299
ZMK 9001.201691
ZMW 27.287803
ZWL 321.999592
Com tropas israelenses prontas para invadir o Líbano, Biden teme uma 'guerra total'
Com tropas israelenses prontas para invadir o Líbano, Biden teme uma 'guerra total' / foto: © AFP

Com tropas israelenses prontas para invadir o Líbano, Biden teme uma 'guerra total'

Israel anunciou, nesta quarta-feira (25), que estava se preparando para uma "possível" ofensiva terrestre no Líbano, após vários dias de bombardeios contra posições do movimento islamista Hezbollah, em uma escalada que pode levar a uma "guerra total" no Oriente Médio, conforme alertou o presidente americano, Joe Biden.

Tamanho do texto:

"É possível ouvir os aviões daqui; estamos atacando o dia todo. Tanto para preparar o terreno para uma possível entrada, quanto para continuar atacando o Hezbollah", declarou o chefe do Estado-maior israelense, tenente-general Herzi Halevi, diante de uma brigada de tanques, segundo um comunicado militar.

"A sua entrada (no Líbano) com força (...) mostrará [ao Hezbollah] o que é encontrar uma força de combate profissional", acrescentou.

O Exército israelense anunciou anteriormente a mobilização de duas brigadas de reserva e seu deslocamento para o norte do país, para "continuar a luta" contra o Hezbollah.

Biden considerou, pouco depois desses anúncios, que "uma guerra total é possível", embora também tenha assegurado, em declarações à rede ABC, que "ainda há a oportunidade de se chegar a um acordo que poderia ser uma mudança fundamental para toda a região".

Por enquanto, Israel, que afirma que sua ofensiva busca garantir o retorno dos habitantes do norte deslocados pelos confrontos com o Hezbollah, bombardeou pelo terceiro dia consecutivo o sul e o leste do Líbano, dois redutos da formação xiita Hezbollah apoiada pelo Irã.

Pelo menos "51 pessoas morreram e 223 ficaram feridas em vários bombardeios", que também tiveram como alvo vilarejos situados fora dos redutos do movimento, informou o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad.

Mais de 90.000 pessoas foram forçadas desde a segunda-feira a abandonar suas casas no Líbano devido aos ataques israelenses, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência da ONU.

O Exército israelense indicou que havia bombardeado "mais de 2.000" posições do Hezbollah neste intervalo, incluindo "várias centenas" nesta quarta-feira.

Na segunda-feira, os primeiros ataques maciços israelenses no Líbano mataram 558 pessoas e feriram mais de 1.800, segundo as autoridades libanesas, o número mais alto em um dia desde o fim da guerra civil no país (1975-1990).

Desde outubro, um total de 1.247 pessoas, a maioria civis, morreram no Líbano em confrontos entre o Hezbollah e Israel, segundo a mesma fonte.

- "Clima de terror" -

Nur Hamad, uma estudante de 22 anos de Baalbek, descreveu nesta quarta-feira o "clima de terror" desde que começaram os bombardeios nos arredores da cidade.

"Passamos quatro ou cinco dias sem dormir, sem saber se iríamos acordar pela manhã. As crianças têm medo, os adultos também", disse.

Em Maaysara, em uma região montanhosa a cerca de 30 quilômetros ao norte de Beirute, um fotógrafo da AFP viu uma casa quase completamente destruída, onde socorristas removiam os escombros. Os mortos "eram civis que haviam evacuado suas casas" no sul do Líbano, declarou Fátima, moradora do vilarejo.

- Míssil e drones contra Israel -

"É a primeira vez que um míssil do Hezbollah alcança a área de Tel Aviv", informaram os militares.

O movimento xiita libanês afirmou que o alvo do míssil Qader era a sede do Mossad, serviço de inteligência exterior israelense, cujos agentes são considerados "responsáveis pelo assassinato dos líderes" do Hezbollah "e pelas explosões de pagers e rádios comunicadores" que deixaram dezenas de mortos na semana passada.

Durante a noite, a organização pró-iraniana Resistência Islâmica no Iraque reivindicou um ataque com drones na cidade portuária de Eilat, no sul de Israel.

O Exército israelense disse ter interceptado um drone vindo do leste e que outro caiu perto de Eilat, enquanto equipes de resgate relataram duas pessoas levemente feridas pelo ataque.

A pedido da França, o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de emergência nesta quarta-feira em Nova York, onde a preocupação com a escalada entre o Exército israelense e o Hezbollah domina a Assembleia Geral.

- "Terrível escalada" -

O chefe da UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos, Philippe Lazzarini, teme que o Líbano se torne uma nova Faixa de Gaza, palco desde 7 de outubro de 2023 de um conflito arrasador entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.

O papa Francisco também denunciou no Vaticano a "terrível escalada" no Líbano, qualificando-a de "inaceitável".

"Estamos desferindo golpes que o Hezbollah nunca imaginou. E o estamos fazendo com força e astúcia. Posso prometer uma coisa: não descansaremos até que [as pessoas deslocadas no norte] retornem às suas casas", afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O Hezbollah, por sua vez, prometeu continuar atacando Israel "até o fim da agressão em Gaza". Desde então, os confrontos não cessaram.

Além da onda de explosões de dispositivos de transmissão do Hezbollah na semana passada, atribuídas a Israel, um ataque israelense em 20 de setembro nos subúrbios do sul de Beirute dizimou a unidade de elite do movimento.

O guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que os recentes assassinatos no Líbano de vários líderes do Hezbollah por Israel não conseguirão "pôr de joelhos" o movimento.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque letal do Hamas que deixou 1.205 mortos em Israel, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais israelenses, que incluem os reféns que morreram ou foram assassinados no cativeiro em Gaza.

Das 251 pessoas sequestradas, 97 ainda permanecem em Gaza, 33 das quais foram declaradas mortas pelo Exército israelense.

Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até o momento deixou 41.495 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

P.Grant--TFWP