The Fort Worth Press - Tensão entre Espanha e Venezuela se aproxima de uma crise diplomática

USD -
AED 3.673013
AFN 67.805118
ALL 93.073696
AMD 390.4167
ANG 1.796975
AOA 910.982014
ARS 1007.995302
AUD 1.539409
AWG 1.8
AZN 1.715054
BAM 1.852434
BBD 2.013203
BDT 119.151354
BGN 1.852355
BHD 0.376964
BIF 2945.672558
BMD 1
BND 1.339041
BOB 6.890542
BRL 5.938401
BSD 0.99713
BTN 84.190586
BWP 13.62164
BYN 3.263025
BYR 19600
BZD 2.009793
CAD 1.40179
CDF 2870.000067
CHF 0.883225
CLF 0.03542
CLP 977.350261
CNY 7.244496
CNH 7.25001
COP 4384.5
CRC 509.272414
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.437888
CZK 23.945596
DJF 177.556993
DKK 7.066197
DOP 60.104942
DZD 133.546013
EGP 49.661598
ERN 15
ETB 126.031426
EUR 0.947425
FJD 2.269203
FKP 0.789317
GBP 0.789435
GEL 2.734997
GGP 0.789317
GHS 15.504904
GIP 0.789317
GMD 71.000336
GNF 8592.3737
GTQ 7.692781
GYD 208.610573
HKD 7.781951
HNL 25.218314
HRK 7.133259
HTG 130.769158
HUF 391.239874
IDR 15833.65
ILS 3.65939
IMP 0.789317
INR 84.44895
IQD 1306.176184
IRR 42074.999672
ISK 137.094587
JEP 0.789317
JMD 157.498437
JOD 0.709298
JPY 151.489982
KES 129.120148
KGS 86.794858
KHR 4012.009509
KMF 466.533153
KPW 899.999621
KRW 1395.30083
KWD 0.30742
KYD 0.83091
KZT 501.12234
LAK 21893.676065
LBP 89289.184812
LKR 290.144153
LRD 178.477392
LSL 18.090318
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.878626
MAD 9.990671
MDL 18.261463
MGA 4665.523806
MKD 58.282543
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 7.990396
MRU 39.638385
MUR 46.720298
MVR 15.450467
MWK 1728.97152
MXN 20.42823
MYR 4.441941
MZN 63.860081
NAD 18.090489
NGN 1687.149598
NIO 36.69186
NOK 11.08008
NPR 134.703214
NZD 1.69726
OMR 0.384995
PAB 0.997159
PEN 3.752889
PGK 4.020572
PHP 58.664501
PKR 277.059063
PLN 4.078883
PYG 7793.868331
QAR 3.634323
RON 4.714396
RSD 110.853994
RUB 113.146888
RWF 1373.908431
SAR 3.756476
SBD 8.39059
SCR 13.326989
SDG 601.496929
SEK 10.921865
SGD 1.34224
SHP 0.789317
SLE 22.701534
SLL 20969.504736
SOS 569.888807
SRD 35.390499
STD 20697.981008
SVC 8.724889
SYP 2512.529858
SZL 18.087363
THB 34.425002
TJS 10.693767
TMT 3.51
TND 3.144645
TOP 2.3421
TRY 34.644032
TTD 6.768199
TWD 32.532049
TZS 2646.222032
UAH 41.514638
UGX 3679.691607
UYU 42.735569
UZS 12811.017134
VES 46.789609
VND 25335
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 621.277301
XAG 0.033576
XAU 0.000381
XCD 2.70255
XDR 0.762717
XOF 621.271417
XPF 112.95593
YER 249.92503
ZAR 18.212505
ZMK 9001.198393
ZMW 27.195666
ZWL 321.999592
Tensão entre Espanha e Venezuela se aproxima de uma crise diplomática

Tensão entre Espanha e Venezuela se aproxima de uma crise diplomática

A relação entre Madri e Caracas estava muito perto da ruptura nesta sexta-feira (13), depois que o governo venezuelano convocou sua embaixadora na capital espanhola para consultas, uma decisão que o Executivo espanhol se limitou a chamar de "soberana" se recusou a comentar.

Tamanho do texto:

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, anunciou nas redes sociais a decisão de "convocar para consultas" a embaixadora em Madri, Gladys Gutiérrez, em resposta às declarações da ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, que chamou o governo de Nicolás Maduro de "ditadura" durante a apresentação de um livro em Madri.

Gil também informou que "convocou" o embaixador espanhol em Caracas, Ramón Santos, a comparecer nesta sexta-feira à sede do Ministério das Relações Exteriores e descreveu as palavras de Robles como "insolentes, intervencionistas e grosseiras".

A tensão na relação Espanha-Venezuela aumentou nos últimos dias, depois que o candidato da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia chegou ao país europeu no domingo para solicitar asilo. Ele passou um mês escondido em seu país.

Na quarta-feira, o Congresso da Espanha, por iniciativa da oposição conservadora, aprovou uma medida que pede ao governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez que reconheça González Urrutia como vencedor das eleições de 28 de julho contra Maduro.

O presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, respondeu com a proposta de rompimento dos vínculos diplomáticos, consulares e comerciais.

- "Nada a comentar", responde Espanha -

O Executivo de Sánchez não reconhece a vitória que Maduro reivindica nas eleições, mas também não reconhece o triunfo de seu rival, e insiste, na mesma linha adotada por outros países europeus, em exigir a publicação das atas de votação, que a oposição afirma que demonstram sua vitória.

O ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel Albares, não imitou as convocações para consultas do homólogo venezuelano, medidas que chamou de "decisões soberanas".

"Convocar um embaixador, eu já fiz isso em diversas ocasiões, e chamar para consulta são decisões soberanas de cada Estado e, portanto, não há o que comentar", declarou à rádio pública RNE.

"O que posso dizer é que trabalhamos para ter as melhores relações possíveis com o povo irmão da Venezuela", acrescentou Albares.

Ao ser questionado se compartilhava da opinião da ministra Robles, o chefe da diplomacia espanhola se recusou a comentar.

"O ministro das Relações Exteriores não é um catedrático de Direito Constitucional, nem um cientista político. E, claro, os ministros das Relações Exteriores são as últimas pessoas que devem usar qualificativos", disse.

- Sanções dos Estados Unidos -

Na quinta-feira, o socialista Pedro Sánchez recebeu González Urrutia no Palácio de La Moncloa, sede do governo em Madri e afirmou que a "Espanha segue trabalhando a favor da democracia, do diálogo e dos direitos fundamentais do povo irmão da Venezuela".

Quase 280 mil venezuelanos vivem na Espanha, incluindo vários líderes da oposição. O número não inclui as pessoas com dupla cidadania.

A crise com a Espanha coincide com o anúncio do governo dos Estados Unidos de sanções contra 16 funcionários do regime venezuelano, incluindo a presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Caryslia Rodríguez, além de autoridades eleitorais e integrantes da cúpula militar e dos serviços de inteligência.

Entre os alvos das sanções estão o chefe do Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas, general Domingo Hernández Lárez, e o juiz que ordenou a detenção de González Urrutia por "conspiração" e "sabotagem".

Washington, que também exige a divulgação das atas de votação da eleição presidencial venezuelana, afirma que os funcionários afetados pelas sanções "impediram um processo eleitoral transparente e a publicação de resultados eleitorais precisos".

Caracas condenou a medida, que chamou de "ato grosseiro, que busca se congraçar com uma classe política que lançou mão de práticas fascistas e violentas para derrubar, sem sucesso, a democracia bolivariana".

G.Dominguez--TFWP