The Fort Worth Press - Novos bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos em Gaza após críticas dos EUA

USD -
AED 3.673042
AFN 68.000368
ALL 93.503989
AMD 394.640403
ANG 1.803454
AOA 913.000367
ARS 1010.142027
AUD 1.53635
AWG 1.8025
AZN 1.70397
BAM 1.852855
BBD 2.020368
BDT 119.577471
BGN 1.848765
BHD 0.376952
BIF 2895
BMD 1
BND 1.340521
BOB 6.914551
BRL 5.97435
BSD 1.000663
BTN 84.64038
BWP 13.614316
BYN 3.274755
BYR 19600
BZD 2.016957
CAD 1.40165
CDF 2871.000362
CHF 0.881175
CLF 0.035293
CLP 973.850396
CNY 7.241704
CNH 7.24825
COP 4425
CRC 508.525957
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.950394
CZK 23.881804
DJF 177.720393
DKK 7.051604
DOP 60.403884
DZD 133.313489
EGP 49.572407
ERN 15
ETB 124.203874
EUR 0.94525
FJD 2.26405
FKP 0.789317
GBP 0.785136
GEL 2.81504
GGP 0.789317
GHS 15.503856
GIP 0.789317
GMD 71.000355
GNF 8630.000355
GTQ 7.721093
GYD 209.350133
HKD 7.78204
HNL 25.203838
HRK 7.133259
HTG 131.139001
HUF 390.30504
IDR 15836
ILS 3.63137
IMP 0.789317
INR 84.56215
IQD 1310
IRR 42087.503816
ISK 137.380386
JEP 0.789317
JMD 157.660389
JOD 0.709104
JPY 149.770385
KES 129.503801
KGS 86.803799
KHR 4029.00035
KMF 466.950384
KPW 899.999621
KRW 1395.515039
KWD 0.30742
KYD 0.833843
KZT 517.043086
LAK 21945.000349
LBP 89600.000349
LKR 290.843636
LRD 179.203772
LSL 18.030381
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.880381
MAD 10.002039
MDL 18.311947
MGA 4695.000347
MKD 58.138436
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.022452
MRU 39.920379
MUR 46.450378
MVR 15.460378
MWK 1735.000345
MXN 20.38075
MYR 4.445039
MZN 63.910377
NAD 18.030377
NGN 1683.950377
NIO 36.803722
NOK 11.046104
NPR 135.42544
NZD 1.688163
OMR 0.384871
PAB 1.000663
PEN 3.753504
PGK 3.973504
PHP 58.601504
PKR 278.103701
PLN 4.066248
PYG 7815.179392
QAR 3.640504
RON 4.704304
RSD 110.557038
RUB 106.462556
RWF 1372.5
SAR 3.756942
SBD 8.376531
SCR 15.089774
SDG 601.503676
SEK 10.900075
SGD 1.339504
SHP 0.789317
SLE 22.750371
SLL 20969.504736
SOS 571.503662
SRD 35.40366
STD 20697.981008
SVC 8.755625
SYP 2512.529858
SZL 18.030369
THB 34.303649
TJS 10.906878
TMT 3.5
TND 3.142038
TOP 2.342104
TRY 34.693125
TTD 6.78003
TWD 32.454038
TZS 2640.000335
UAH 41.623291
UGX 3692.861541
UYU 42.870271
UZS 12875.000334
VES 47.548059
VND 25346.5
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 621.430331
XAG 0.032661
XAU 0.000377
XCD 2.70255
XDR 0.76547
XOF 620.250364
XPF 113.503593
YER 250.403591
ZAR 18.06185
ZMK 9001.203587
ZMW 26.942023
ZWL 321.999592
Novos bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos em Gaza após críticas dos EUA
Novos bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos em Gaza após críticas dos EUA / foto: © AFP

Novos bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos em Gaza após críticas dos EUA

Israel intensificou nesta terça-feira (16) seus ataques contra a Faixa de Gaza, onde três bombardeios, um deles contra uma escola que abrigava deslocados, deixaram dezenas de mortos, segundo as autoridades locais, após as críticas dos Estados Unidos pelo elevado número de vítimas civis em sua guerra contra o movimento islamista Hamas.

Tamanho do texto:

Mohammed al Mughair, funcionário da Defesa Civil, declarou que 48 pessoas morreram, elevando a cifra anterior, de 44, informada à tarde pelo porta-voz da organização, Mahmud Basal, no contexto do que ele havia descrito como "três massacres [ocorridos] em menos de uma hora".

Os bombardeios ocorreram perto de um posto de gasolina de Al Mawasi, a oeste de Khan Yunis (sul), em uma escola administrada pela ONU no campo de refugiados de Nuseirat (centro), e perto de uma rotatória em Beit Lahia (norte), segundo a Defesa Civil da Faixa de Gaza, um órgão vinculado ao Hamas.

O Exército israelense confirmou ter bombardeado "terroristas ativos em uma escola da UNRWA [agência da ONU para os refugiados palestinos] na região de Nuseirat" e "um chefe" da Jihad Islâmica "no oeste de Khan Yunis".

Segundo o Exército de Israel, o Hamas "se aproveita das estruturas civis e da população como escudo humano". Em um intervalo de dez dias, pelo menos sete escolas, muitas delas administradas pela UNRWA, foram alvo de ataques das forças israelenses.

Horas antes, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, afirmou que o número de vítimas civis no conflito "ainda é inaceitavelmente elevado".

Desencadeada em 7 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelense, a guerra não cessa e as esperanças de uma trégua diminuem, apesar dos esforços dos países mediadores - Catar, Egito e Estados Unidos.

Um dirigente do Hamas, que denunciou os "massacres" cometidos por Israel "contra civis desarmados" em Gaza, anunciou no domingo que seu movimento suspendia sua participação nas negociações de paz indiretas, embora tenha afirmado que está "disposto" a retomá-las quando o governo israelense "mostrar seriedade para concluir um acordo".

- Aumentar a pressão sobre o Hamas -

Nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu que seria necessário redobrar a pressão sobre o Hamas.

O Hamas "sofre pressão constante porque estamos lhe causando danos, eliminamos seus principais comandantes e milhares de seus terroristas. [...] É o momento exato de aumentar ainda mais a pressão", declarou Netanyahu durante uma cerimônia oficial no Monte Herzl, em Jerusalém.

Netanyahu sempre sustentou que continuaria com a guerra até destruir o Hamas - considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia - e conseguir a libertação de todos os reféns.

O conflito eclodiu quando comandos islamistas mataram 1.195 pessoas em outubro de 2023, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um levantamento baseado em dados oficiais israelenses.

O Exército de Israel estima que 116 pessoas permaneçam em cativeiro em Gaza, 42 das quais teriam morrido.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já matou 38.713 pessoas em Gaza, também civis em sua maioria, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.

Para responder ao "aumento das necessidades operacionais", o Exército israelense anunciou nesta terça-feira que vai começar a emitir avisos de recrutamento para estudantes judeus ultraortodoxos em escolas talmúdicas, que até agora estavam isentos de obrigações militares.

Horas depois, milhares de manifestantes ultraortodoxos entraram em confronto com a polícia em Bnei Brak, uma cidade predominantemente ortodoxa perto de Tel Aviv, segundo um porta-voz das forças de segurança.

O governo israelense também enfrenta uma pressão crescente por parte dos familiares dos reféns. As famílias de cinco mulheres militares mantidas em Gaza desde 7 de outubro imploraram para que Netanyahu chegue a um acordo com o Hamas.

"Senhor primeiro-ministro, lhe imploramos, lhe pedimos, por favor, que torne este acordo uma realidade", declarou Sasha Ariev, irmã de Karina Ariev, uma das militares em cativeiro, durante uma coletiva de imprensa em Tel Aviv.

- 'Catástrofe sanitária' -

A guerra obrigou 90% dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza a abandonarem suas casas, além do sofrimento provocado pela escassez de mantimentos, água, remédios e eletricidade resultante do cerco total de Israel.

Nesta terça-feira, as estações de bombeamento de esgoto de Deir al Balah, no centro da Faixa de Gaza, deixaram de operar "devido ao esgotamento do combustível necessário para o seu funcionamento", diz um comunicado da prefeitura.

A situação gera temores de "uma catástrofe sanitária e ambiental para mais de 700.000 pessoas", aponta o documento.

O conflito também intensificou as tensões na fronteira entre Israel e Líbano, onde há troca de fogo entre as forças israelenses e o movimento xiita libanês Hezbollah - aliado do Hamas - quase todos os dias.

Cinco pessoas, entre elas três crianças sírias, morreram nesta terça-feira em bombardeios no sul do Líbano, e o Hezbollah anunciou que lançou foguetes contra Israel em resposta a um desses ataques, segundo informações da agência oficial de notícias libanesa NNA (na sigla em inglês).

J.Barnes--TFWP