The Fort Worth Press - Novos bombardeios abalam Sudão, sem avanço nas negociações de trégua

USD -
AED 3.672991
AFN 67.000252
ALL 92.450024
AMD 386.974854
ANG 1.802123
AOA 912.999737
ARS 1004.028701
AUD 1.550664
AWG 1.8025
AZN 1.691108
BAM 1.857325
BBD 2.01886
BDT 119.48491
BGN 1.852673
BHD 0.37685
BIF 2897.5
BMD 1
BND 1.345641
BOB 6.908832
BRL 5.7881
BSD 0.999886
BTN 84.392794
BWP 13.725155
BYN 3.272208
BYR 19600
BZD 2.01548
CAD 1.406181
CDF 2866.000223
CHF 0.891097
CLF 0.03535
CLP 975.409788
CNY 7.230298
CNH 7.255885
COP 4483
CRC 510.721544
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.898224
CZK 24.039499
DJF 177.720367
DKK 7.089925
DOP 60.450038
DZD 133.619438
EGP 49.651402
ERN 15
ETB 121.924977
EUR 0.950575
FJD 2.274992
FKP 0.789317
GBP 0.79008
GEL 2.724985
GGP 0.789317
GHS 16.050165
GIP 0.789317
GMD 71.000134
GNF 8630.999733
GTQ 7.721894
GYD 209.184836
HKD 7.781525
HNL 25.079657
HRK 7.133259
HTG 131.382772
HUF 386.447959
IDR 15958.35
ILS 3.742715
IMP 0.789317
INR 84.479796
IQD 1310.5
IRR 42104.999699
ISK 138.4698
JEP 0.789317
JMD 158.287592
JOD 0.709098
JPY 156.361045
KES 129.502089
KGS 86.3765
KHR 4051.000028
KMF 466.50319
KPW 899.999621
KRW 1407.51502
KWD 0.30742
KYD 0.833207
KZT 495.71708
LAK 21944.999736
LBP 89599.999991
LKR 292.121707
LRD 184.10406
LSL 18.19889
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.879731
MAD 9.972503
MDL 18.112322
MGA 4659.999992
MKD 58.237769
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.01546
MRU 39.965002
MUR 47.189959
MVR 15.460093
MWK 1735.000056
MXN 20.44638
MYR 4.481991
MZN 63.849926
NAD 18.19805
NGN 1679.960183
NIO 36.760158
NOK 11.163435
NPR 135.033904
NZD 1.710952
OMR 0.385021
PAB 0.999905
PEN 3.804499
PGK 3.94225
PHP 58.903501
PKR 278.101709
PLN 4.106796
PYG 7808.968491
QAR 3.64075
RON 4.728699
RSD 110.633973
RUB 99.63521
RWF 1368
SAR 3.756031
SBD 8.383384
SCR 14.744996
SDG 601.501853
SEK 11.00999
SGD 1.34649
SHP 0.789317
SLE 22.704736
SLL 20969.504736
SOS 571.497762
SRD 35.356496
STD 20697.981008
SVC 8.749122
SYP 2512.529858
SZL 18.2053
THB 35.012982
TJS 10.658475
TMT 3.5
TND 3.151972
TOP 2.342103
TRY 34.33943
TTD 6.789045
TWD 32.619503
TZS 2660.000286
UAH 41.219825
UGX 3669.445974
UYU 42.477826
UZS 12799.999732
VES 45.453079
VND 25400
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 622.917458
XAG 0.032786
XAU 0.000389
XCD 2.70255
XDR 0.753255
XOF 620.493331
XPF 113.383085
YER 249.849892
ZAR 18.284165
ZMK 9001.203741
ZMW 27.421652
ZWL 321.999592
Novos bombardeios abalam Sudão, sem avanço nas negociações de trégua
Novos bombardeios abalam Sudão, sem avanço nas negociações de trégua / foto: © AFP

Novos bombardeios abalam Sudão, sem avanço nas negociações de trégua

Novos bombardeios abalaram o Sudão nesta segunda-feira (8), sem sinais de avanços na negociação em curso na Arábia Saudita para um cessar-fogo, com ambos os lados convencidos de que podem "vencer a disputa".

Tamanho do texto:

O Sudão está mergulhado no caos desde 15 de abril, quando eclodiram confrontos entre o Exército do general Abdel Fatah al-Burhan e as paramilitares Forças de Apoio Rápido (FAR) do general rival Mohamed Hamdan Daglo.

Até o momento, os combates deixaram 750 mortos, cerca de 5.000 feridos e mais de 335.000 deslocados. Milhões de habitantes sobrevivem trancados em suas casas por medo de bala perdida, sem água ou energia elétrica em muitos casos e com escassas reservas de comida e de dinheiro.

Os generais rivais enviaram representantes para a cidade saudita de Jidá para negociações sobre uma trégua humanitária, um esforço apoiado pelos Estados Unidos, mas sem resultado até agora.

As negociações não registraram "nenhum avanço importante", disse um diplomata saudita à AFP nesta segunda-feira, pedindo para não ser identificado.

"O tema de um cessar-fogo permanente não está sobre a mesa. Cada lado acredita que é capaz de vencer a disputa", acrescentou.

Em Cartum, a capital sudanesa de cinco milhões de habitantes, testemunhas aterrorizadas relataram novos combates, que entram em sua quarta semana.

Um morador disse que podia ouvir "o estrondo dos ataques aéreos que pareciam sair de perto de um mercado no centro de Cartum".

- 'Perigo em toda a parte' -

Os combates provocaram um êxodo em massa de estrangeiros e sudaneses, tanto por ar, quanto por mar e terra para Egito, Chade, Sudão do Sul e outros países vizinhos.

"Há perigo em toda a parte", afirmou Rawaa Hamad, que escapou de Porto Sudão (nordeste) em um voo de retirada para o Catar nesta segunda com 71 pessoas.

No Sudão, disse, “não há segurança agora, infelizmente”, e as pessoas sofrem “a falta de tudo: falta de água, falta de combustível, falta de remédios, falta até hospitais e médicos".

O responsável por Assuntos Humanitários da ONU, Martin Griffiths, chegou a Jidá no sábado (6) com o propósito de se reunir com representantes de ambos os lados, mas seu papel no processo não está claro.

Um funcionário da ONU disse, nesta segunda-feira, que Griffiths "pediu para participar das negociações", mas seu pedido ainda não foi aprovado.

Os Estados Unidos e a Arábia Saudita descreveram essa discussão como "conversações prévias a uma negociação".

- Ajuda humanitária -

O objetivo é conseguir um “cessar-fogo que seja efetivo no curto prazo”, facilitar o envio de ajuda humanitária, restabelecer os serviços essenciais e definir um “calendário mais amplo de negociações” para pôr fim ao conflito de forma permanente, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita.

Ambos os lados começaram a "discutir as medidas de segurança que devem ser implementadas para facilitar a chegada urgente de ajuda humanitária e restaurar os serviços essenciais", acrescentou o Chancelaria saudita.

Um grande avanço seria conseguir o estabelecimento de corredores humanitários que permitam a chegada de ajuda procedente de Porto Sudão, na costa do Mar Vermelho, a Cartum e à região de Darfur, fronteiriça com o Chade, também assolada pelos combates.

Desde meados de abril, foram declaradas múltiplas tréguas, sistematicamente quebradas.

Antes de entrarem em conflito aberto, os generais Al-Burhan e Daglo cometeram, juntos, um golpe de Estado para derrubar os civis do poder em outubro de 2021.

Dois anos antes, sob a pressão de uma grande mobilização popular, o Exército havia derrubado o ditador Omar al-Bashir, que estava no poder há três décadas.

As esperanças de uma transição para a democracia se esvaíram com o golpe de 2021, e as negociações sob mediação internacional para integrar os paramilitares das FAR ao Exército não fizeram mais do que exacerbar a tensão entre os dois generais rivais.

Assim, em 15 de abril, quando deveriam se reunir para continuar negociando, preferiram recorrer às armas.

burs/fz/meb/mb/tt

M.Delgado--TFWP