The Fort Worth Press - Combates prosseguem no Sudão e negociações de trégua acontecem em sigilo

USD -
AED 3.672969
AFN 68.452776
ALL 93.048382
AMD 387.640271
ANG 1.816976
AOA 911.999875
ARS 998.283301
AUD 1.547269
AWG 1.8
AZN 1.702126
BAM 1.853558
BBD 2.03554
BDT 120.47462
BGN 1.859761
BHD 0.376864
BIF 2977.069937
BMD 1
BND 1.347372
BOB 6.966716
BRL 5.802269
BSD 1.008198
BTN 85.007628
BWP 13.679442
BYN 3.299388
BYR 19600
BZD 2.031743
CAD 1.400905
CDF 2865.000112
CHF 0.88987
CLF 0.035354
CLP 975.529899
CNY 7.244099
CNH 7.253535
COP 4485.54
CRC 514.803442
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.500739
CZK 24.026992
DJF 179.528977
DKK 7.08631
DOP 60.720649
DZD 133.549023
EGP 49.349197
ERN 15
ETB 123.045036
EUR 0.950165
FJD 2.275949
FKP 0.789317
GBP 0.79031
GEL 2.729872
GGP 0.789317
GHS 16.281891
GIP 0.789317
GMD 70.999725
GNF 8688.564984
GTQ 7.790288
GYD 210.925357
HKD 7.78242
HNL 25.453012
HRK 7.133259
HTG 132.557467
HUF 386.651026
IDR 15947.2
ILS 3.739575
IMP 0.789317
INR 84.46635
IQD 1320.671566
IRR 42092.4992
ISK 138.980146
JEP 0.789317
JMD 159.606126
JOD 0.709201
JPY 155.966499
KES 129.250046
KGS 86.376499
KHR 4084.669222
KMF 466.350206
KPW 899.999621
KRW 1404.409947
KWD 0.30763
KYD 0.840169
KZT 496.917485
LAK 22140.92783
LBP 90282.191378
LKR 294.669004
LRD 190.003316
LSL 18.110979
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.884614
MAD 10.024356
MDL 18.167085
MGA 4704.499792
MKD 58.497795
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.077563
MRU 40.134198
MUR 47.189719
MVR 15.449773
MWK 1748.170894
MXN 20.632095
MYR 4.480502
MZN 63.853315
NAD 18.111065
NGN 1684.480171
NIO 37.103202
NOK 11.172475
NPR 136.037189
NZD 1.705757
OMR 0.385009
PAB 1.008188
PEN 3.821032
PGK 4.052389
PHP 58.845008
PKR 280.117898
PLN 4.121025
PYG 7868.075629
QAR 3.675651
RON 4.726899
RSD 111.120964
RUB 100.003324
RWF 1383.771182
SAR 3.755984
SBD 8.383555
SCR 13.618751
SDG 601.501263
SEK 11.03656
SGD 1.345935
SHP 0.789317
SLE 22.814989
SLL 20969.504736
SOS 576.121157
SRD 35.279753
STD 20697.981008
SVC 8.821536
SYP 2512.529858
SZL 18.116684
THB 35.03303
TJS 10.742031
TMT 3.51
TND 3.173168
TOP 2.342098
TRY 34.349165
TTD 6.851191
TWD 32.5908
TZS 2665.000304
UAH 41.650176
UGX 3699.912809
UYU 42.505402
UZS 12897.570037
VES 45.715443
VND 25400
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 621.665908
XAG 0.033377
XAU 0.000392
XCD 2.70255
XDR 0.759506
XOF 621.6718
XPF 113.025513
YER 249.793488
ZAR 18.347175
ZMK 9001.199227
ZMW 27.578069
ZWL 321.999592
Combates prosseguem no Sudão e negociações de trégua acontecem em sigilo
Combates prosseguem no Sudão e negociações de trégua acontecem em sigilo / foto: © AFP

Combates prosseguem no Sudão e negociações de trégua acontecem em sigilo

Os combates prosseguiam neste domingo (7), ao mesmo tempo que representantes do exército e dos paramilitares, em conflito pelo poder, não divulgaram nada sobre as negociações de cessar-fogo em curso na Arábia Saudita.

Tamanho do texto:

Como a cada dia desde o início dos conflitos em 15 de abril, o barulho dos combates é ouvido em diversos pontos da capital, Cartum, onde os cinco milhões de habitantes sobrevivem trancados em suas casas com medo das balas perdidas, sem água e energia elétrica em vários bairros e com poucas reservas de alimentos ou dinheiro.

Fontes do governo dos Estados Unidos e da Arábia Saudita afirmam que os beligerantes estão negociando uma trégua na cidade saudita de Jidá. Mas nem o exército, do general Abdel Fatah al Burhan, nem as Forças de Apoio Rápido (FAR), do general rival Mohamed Hamdan Daglo, revelam qualquer coisa sobre as conversações entre seus enviados.

"A delegação do exército só falará sobre a trégua e como aplicá-la corretamente para facilitar o acesso humanitário", limitou-se a declara à AFP o general Nabil Abdallah, porta-voz do exército.

Os paramilitares das FAR não falaram nada sobre as negociações, que acontecem após uma série de tréguas anunciadas e sistematicamente violadas nas últimas semanas.

Riad e Washington não anunciaram nem o início formal das negociações na cidade saudita de Jidá nem o conteúdo exato das conversações.

Ao mesmo tempo, moradores relataram à AFP combates e ataques aéreos em diversos bairros de Cartum.

A guerra deixou até o momento pelo menos 700 mortos, quase 5.000 feridos e mais de 335.000 deslocados.

Aly Verjee, pesquisador da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, afirmou que para que um cessar-fogo seja respeitado, ao contrário dos anteriores, será necessário especificar os detalhes operacionais e aplicar mecanismos de observação e sanções.

"É necessário um marco geográfico e operacional do cessar-fogo, que inclua a o fim dos ataques aéreos ou a retirada dos combatentes das infraestruturas civis, como os hospitais", declarou o pesquisador à AFP.

Antes de entrar em conflito aberto, os generais Al Burhan e Daglo executaram um golpe de Estado em conjunto para expulsar os civis do poder em outubro de 2021.

Dois anos antes, sob a pressão dos protestos nas ruas, o exército derrubou o ditador Omar al Bashir, que estava no poder há três décadas.

Mas as esperanças de uma transição para a democracia acabaram com o golpe de 2021. E as negociações com mediação internacional para integrar os paramilitares das FAR ao exército oficial apenas exacerbaram a tensão entre os dois generais rivais.

Desta maneira, em 15 de abril, quando os dois deveriam reunir-se para dar continuidade às negociações, os dois preferiram recorrer às armas.

- Guerra longa à vista -

Para as negociações em Jidá, as FAR enviaram colaboradores próximos ao general Daglo e seu irmão Abderrahim, que financia os paramilitares graças a suas minas de ouro.

Do loado do exército participam vários oficiais de alto escalão conhecidos por sua hostilidade aos paramilitares.

A Liga Árabe, que marcou uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países membros para este domingo, está profundamente dividida sobre a estratégia a seguir no conflito sudanês.

Analistas acreditam que a guerra será longa, porque as duas partes em conflito parecem ter as mesmas capacidades de combate e pouca vontade de negociar antes de uma vitória no campo de batalha.

Se a guerra demorar, a ONU alerta que até 2,5 milhões de pessoas a mais sofrerão fome, um flagelo que já afeta um terço da população do país, de 45 milhões de habitantes.

M.Cunningham--TFWP