The Fort Worth Press - Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

USD -
AED 3.67299
AFN 73.973024
ALL 94.435692
AMD 398.985484
ANG 1.792566
AOA 914.512179
ARS 1046.255017
AUD 1.59204
AWG 1.8
AZN 1.698362
BAM 1.878924
BBD 2.008339
BDT 121.095382
BGN 1.870696
BHD 0.376789
BIF 2942.798136
BMD 1
BND 1.352769
BOB 6.872964
BRL 6.002302
BSD 0.994596
BTN 86.08704
BWP 13.843656
BYN 3.255036
BYR 19600
BZD 1.997963
CAD 1.43386
CDF 2835.000248
CHF 0.90509
CLF 0.036304
CLP 1001.830043
CNY 7.27145
CNH 7.272435
COP 4310.45
CRC 499.654152
CUC 1
CUP 26.5
CVE 105.933384
CZK 24.078969
DJF 177.12131
DKK 7.14742
DOP 61.022941
DZD 134.691133
EGP 50.319493
ERN 15
ETB 124.70473
EUR 0.957915
FJD 2.31115
FKP 0.823587
GBP 0.809435
GEL 2.850453
GGP 0.823587
GHS 15.049948
GIP 0.823587
GMD 72.497564
GNF 8597.089477
GTQ 7.676123
GYD 208.10076
HKD 7.78772
HNL 25.317866
HRK 7.379548
HTG 129.838315
HUF 393.703499
IDR 16217.05
ILS 3.54232
IMP 0.823587
INR 86.42505
IQD 1303.007013
IRR 42087.504849
ISK 140.329533
JEP 0.823587
JMD 156.766675
JOD 0.709302
JPY 155.966503
KES 129.349885
KGS 87.449851
KHR 4007.070736
KMF 479.150461
KPW 900.000111
KRW 1433.154973
KWD 0.308201
KYD 0.828898
KZT 521.173984
LAK 21711.01931
LBP 89070.620899
LKR 295.80171
LRD 195.945816
LSL 18.54339
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.898528
MAD 9.985109
MDL 18.629853
MGA 4662.266671
MKD 58.921817
MMK 3247.960992
MNT 3398.000107
MOP 7.977616
MRU 39.407447
MUR 46.480102
MVR 15.40504
MWK 1724.740852
MXN 20.568435
MYR 4.436499
MZN 63.889175
NAD 18.543568
NGN 1550.389906
NIO 36.597666
NOK 11.25728
NPR 137.736148
NZD 1.76287
OMR 0.384842
PAB 0.99463
PEN 3.715577
PGK 4.050263
PHP 58.381028
PKR 277.304788
PLN 4.052546
PYG 7884.333646
QAR 3.625935
RON 4.767099
RSD 112.192988
RUB 98.7295
RWF 1394.452931
SAR 3.751424
SBD 8.468008
SCR 14.615532
SDG 601.000185
SEK 10.982255
SGD 1.35342
SHP 0.823587
SLE 22.749777
SLL 20969.49992
SOS 568.444918
SRD 35.105035
STD 20697.981008
SVC 8.703045
SYP 13001.999985
SZL 18.539369
THB 33.816498
TJS 10.841772
TMT 3.5
TND 3.180067
TOP 2.342103
TRY 35.649203
TTD 6.754731
TWD 32.724022
TZS 2507.507668
UAH 41.911885
UGX 3675.20996
UYU 43.731386
UZS 12914.909356
VES 55.2302
VND 25090
VUV 118.722008
WST 2.800827
XAF 630.17648
XAG 0.032498
XAU 0.000363
XCD 2.70255
XDR 0.766349
XOF 630.167399
XPF 114.575027
YER 248.999829
ZAR 18.47652
ZMK 9001.202829
ZMW 27.675784
ZWL 321.999592
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó / foto: © AFP/Arquivos

Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

Delegações de 20 países se reúnem, nesta terça-feira (25), em Bogotá, para encontrar saídas para a crise política entre o governo da Venezuela e a oposição, sob a sombra de uma controversa passagem do líder opositor Juan Guaidó pela Colômbia.

Tamanho do texto:

No coração da capital colombiana, os convidados participam desde as 12h locais (14h no horário de Brasília) e, com uma hora de atraso, da convocação do presidente Gustavo Petro, anfitrião da conferência para destravar os diálogos da Cidade do México entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, suspensos desde novembro.

Petro reafirmou sua proposta de transitar "sobre dois rios": um que permita "estabelecer o cronograma das eleições (de 2024) e suas garantias, que o povo venezuelano possa decidir livre e soberanamente o que quer, sem pressões" e outro sobre a "suspensão das sanções" dos Estados Unidos contra a Venezuela, como pede a situação.

A reunião começa marcada pelo tumulto provocada pela saída de Guaidó da Colômbia, que na manhã de ontem cruzou a fronteira da Venezuela a pé, sem passar pelos trâmites migratórios e sem ter sido convidado para a cúpula. Também não estava previsto que Maduro participasse.

À noite, o líder político denunciou que as autoridades colombianas o expulsaram do país e teve que embarcar em um voo para os Estados Unidos, país que reconheceu Guaidó como presidente encarregado venezuelano entre 2019 e janeiro de 2023.

Petro o desmentiu e esclareceu que, apesar de sua "entrada ilegal" no país, foi permitida para que viajasse a Miami por "razões humanitárias"

Ao chegar à cidade americana nesta terça, Guaidó disse "estar muito preocupado" pelas ameaças contra ele. "Lamentavelmente, devo dizer que se sente a perseguição na Colômbia", acrescentou à imprensa.

O ministério das Relações Exteriores colombiano informou que abriu contra Guaidó uma investigação administrativa por sua "entrada irregular".

"Não tinha que fazer o que fez, vê-se que atrás de sua ação, tinha a intenção de fazer barulho", disse o chanceler Álvaro Leyva à imprensa.

- Cruzando os dedos -

A reunião busca trazer à mesa de negociações Maduro, no poder desde 2013, em meio à crise econômica em que está mergulhada a combalida potência petroleira.

E a oposição, que denuncia fraudes nas eleições presidenciais de 2018, perseguição judicial e falta de garantias para participar das eleições do ano que vem, nas quais Maduro tentará sua segunda reeleição.

Os protagonistas, que acumularam fracassos em negociações anteriores na República Dominicana e em Barbados, não participarão da cúpula desta terça-feira.

"Estamos cruzando os dedos para que saia daqui uma fórmula para que possam se entender (...) entre venezuelanos para cumprir o que prevê a Constituição: eleições em 2024", sustentou Leyva na prévia da reunião.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, outro dos convidados, pediu aos auxiliares para "seguir explorando a maneira da via democrática voltar na Venezuela".

As últimas negociações no México começaram em agosto de 2021 e terminaram em novembro de 2022 com um único acordo sobre a liberação de cerca de 3 bilhões de dólares (15,8 bilhões de reais, na cotação da época) bloqueados por sanções que não prosperou.

Para o analista Txomin Las Heras "na maioria dos casos foi o governo de Nicolás Maduro que se levantou da mesa" quando as negociações pareciam chegar a uma boa conclusão.

Mas, desta vez, "o fato de que Petro seja um homem de esquerda pode dar garantias a Nicolás Maduro", acrescenta o pesquisador do Observatório da Venezuela da Universidade do Rosário em Bogotá, em conversa com a AFP.

- Protestos -

A Colômbia era o principal aliado de Guaidó na região durante o governo do direitista Iván Duque (2018-2022).

Os dois países romperam relações diplomáticas em 2019, quando Duque reconheceu Guaidó como presidente, e pressionou pela saída de Maduro do poder em aliança com Donald Trump (2017-2021) e outros 50 mandatários.

Na contramão do antecessor, Petro se reuniu quatro vezes com o presidente venezuelano desde sua posse, em agosto, e reabriu a fronteira.

Na Praça Bolívar, a poucos metros da sede da reunião, imigrantes venezuelanos protestaram contra Maduro vestidos de preto e agitando bandeiras. Em frente à estátua do "Libertador", ergueram um cartaz com a mensagem "Basta à ditadura".

Na Colômbia, vivem cerca de 2,4 milhões de venezuelanos dos 6,8 milhões que fugiram da crise em seu país, segundo a ONU.

Em seu discurso, Petro pediu o fim dos bloqueios contra países da América Latina. Nessa linha, pediu, na semana passada, para o seu homólogo americano, Joe Biden, suspender paulatinamente as sanções que Washington mantém contra Caracas com o compromisso de que as eleições presidenciais de 2024 se celebrem com garantias.

L.Coleman--TFWP