The Fort Worth Press - Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca

USD -
AED 3.672977
AFN 68.000338
ALL 93.019769
AMD 388.466711
ANG 1.802136
AOA 913.507442
ARS 1004.024015
AUD 1.53468
AWG 1.8025
AZN 1.702233
BAM 1.859028
BBD 2.018819
BDT 119.494913
BGN 1.86488
BHD 0.376867
BIF 2897.5
BMD 1
BND 1.343751
BOB 6.909335
BRL 5.814302
BSD 0.999857
BTN 84.485602
BWP 13.651378
BYN 3.272548
BYR 19600
BZD 2.015674
CAD 1.39568
CDF 2870.000091
CHF 0.886604
CLF 0.035278
CLP 973.429703
CNY 7.237203
CNH 7.253685
COP 4391
CRC 508.292544
CUC 1
CUP 26.5
CVE 105.62499
CZK 24.195026
DJF 177.720257
DKK 7.115305
DOP 60.4023
DZD 133.588994
EGP 49.668496
ERN 15
ETB 123.093572
EUR 0.95385
FJD 2.27125
FKP 0.789317
GBP 0.793835
GEL 2.725002
GGP 0.789317
GHS 15.849765
GIP 0.789317
GMD 70.999559
GNF 8629.999573
GTQ 7.719178
GYD 209.209595
HKD 7.78355
HNL 25.174971
HRK 7.133259
HTG 131.285912
HUF 392.284991
IDR 15927.05
ILS 3.71464
IMP 0.789317
INR 84.510799
IQD 1310.5
IRR 42104.999856
ISK 139.349642
JEP 0.789317
JMD 158.803485
JOD 0.709103
JPY 154.569674
KES 129.501289
KGS 86.498751
KHR 4049.999918
KMF 467.497654
KPW 899.999621
KRW 1399.524993
KWD 0.30763
KYD 0.833321
KZT 495.877273
LAK 21954.999924
LBP 89600.000059
LKR 290.944865
LRD 180.450432
LSL 18.110004
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.884965
MAD 9.995001
MDL 18.209124
MGA 4670.000107
MKD 58.680488
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.016062
MRU 39.904986
MUR 46.403431
MVR 15.459836
MWK 1734.999682
MXN 20.41969
MYR 4.465031
MZN 63.949792
NAD 18.109844
NGN 1687.150112
NIO 36.789902
NOK 11.067525
NPR 135.177343
NZD 1.70542
OMR 0.384985
PAB 0.999948
PEN 3.795025
PGK 4.02575
PHP 58.981496
PKR 278.050105
PLN 4.1439
PYG 7848.150595
QAR 3.64075
RON 4.747398
RSD 111.612008
RUB 101.300503
RWF 1370
SAR 3.754518
SBD 8.355531
SCR 13.660107
SDG 601.477673
SEK 11.057569
SGD 1.345855
SHP 0.789317
SLE 22.574973
SLL 20969.504736
SOS 571.492896
SRD 35.405018
STD 20697.981008
SVC 8.749543
SYP 2512.529858
SZL 18.109726
THB 34.714996
TJS 10.649728
TMT 3.5
TND 3.164995
TOP 2.342097
TRY 34.496503
TTD 6.787668
TWD 32.563503
TZS 2652.35897
UAH 41.282881
UGX 3694.533288
UYU 42.610626
UZS 12880.000006
VES 46.002271
VND 25422.5
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 623.500672
XAG 0.032387
XAU 0.000374
XCD 2.70255
XDR 0.762793
XOF 619.500595
XPF 113.650183
YER 249.924982
ZAR 18.08805
ZMK 9001.213194
ZMW 27.574604
ZWL 321.999592
Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca
Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca / foto: © AFP

Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca

Gustavo Petro tentará, nesta quinta-feira (20), obter um gesto de Joe Biden em relação à Venezuela, levantando sanções impostas ao governo de Nicolás Maduro, durante uma reunião na Casa Branca, em que também discutirão políticas antidrogas, migração e clima.

Tamanho do texto:

Venezuela será "o tema central" da primeira reunião entre os presidentes da Colômbia e dos Estados Unidos, às 14h30 (15h30 no horário de Brasília), segundo fontes consultadas pela AFP.

"É um encontro de duas pessoas que são obviamente diferentes, que têm alguns pontos em comum na agenda internacional", declarou Petro nesta quinta a um grupo de jornalistas.

Para o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, é importante não sair de mãos vazias antes da conferência internacional que Bogotá sediará em 25 de abril sobre o estagnado diálogo político na Venezuela.

Os Estados Unidos é um dos participantes da conferência. Maduro não estará presente, embora tenha dado seu aval, e a oposição também não, mas se reunirá com Petro dias antes.

Desde sua chegada aos Estados Unidos, onde fez escalas de trabalho em Nova York e na Califórnia, o ex-guerrilheiro pede "mais democracia, zero sanções" à Venezuela, país com o qual restabeleceu relações após três anos de ruptura diplomática.

Em 2019, os Estados Unidos e a maioria de seus aliados reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino por considerarem que a reeleição de Maduro foi fraudulenta.

Esse apoio levou a sanções para pressionar o governante socialista, que incluem ações diretas contra setores econômicos como o petróleo, e medidas contra membros do governo venezuelano que já estavam sendo impostas desde 2015.

A partir de 2019, porém, o panorama regional mudou muito, e os inimigos de Maduro na Colômbia e no Brasil foram substituídos por presidentes de esquerda. Também há uma mudança na política dos Estados Unidos, com uma flexibilização das sanções e uma troca de prisioneiros no ano passado.

Por enquanto, Washington adverte que manterá as sanções até ver "passos concretos" em direção a uma democratização e insiste em que seu objetivo são eleições "livres e justas".

Mas as conversas entre o governo e a oposição estão paradas desde novembro. Maduro sabe que sua principal vantagem é condicionar o diálogo ao levantamento de sanções e não cede.

E é aí que entra Petro, diante do desafio de facilitar que ambos deem um passo à frente. Na segunda-feira em Nova York, pediu à Venezuela que empreenda "o caminho do diálogo".

- Combate às drogas -

Os dois governantes também vão abordar outros assuntos, como a luta contra a mudança climática e o narcotráfico, bem como os desafios migratórios, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

O ex-guerrilheiro, de 63 anos, é crítico da guerra contra as drogas apoiada pelos Estados Unidos e propõe focar no consumo, em vez da produção, assim como o fim da perseguição aos pequenos cultivadores.

"Sem dúvida, existem diferenças; acreditamos que a guerra contra as drogas fracassou. Estes 50 anos demonstram um balanço absolutamente desastroso, tanto aqui nos Estados Unidos como em toda a nossa América Latina", afirmou ele nesta quinta.

"Queremos abrir a discussão sobre este tema e como a política internacional de drogas se articula com o crescimento da violência em toda a América e a violência na Colômbia", acrescentou.

Em março, o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, Brian Nichols, disse que será "muito difícil" o plano antidrogas de Petro ter sucesso, se não erradicar cultivos.

Esta mudança de foco na luta antidrogas faz parte da política de "paz total", com a qual o presidente pretende pôr fim a mais de seis décadas de violência na Colômbia.

O Estado Maior Central (EMC), a maior facção de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que se afastaram do histórico acordo de paz de 2016, declarou estar disposto a dialogar com o governo.

E já abriu negociações com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), surgida em 1964, que manteve diálogos de paz frustrados com cinco governos.

Petro também levará para a reunião com Biden a luta contra a mudança climática e a importância de uma "economia descarbonizada".

"Sem dúvida, o tema climático é uma agenda comum entre o presidente Biden e nós", disse nesta quinta.

Em uma reunião na quarta-feira com a "bancada progressista", discutiu "como juntar o progressismo norte-americano com o progressismo latino-americano em torno de uma nova economia que precisa superar a crise climática", acrescentou o presidente colombiano.

M.T.Smith--TFWP