The Fort Worth Press - O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos

USD -
AED 3.672953
AFN 68.880958
ALL 90.041475
AMD 389.043344
ANG 1.811677
AOA 923.000159
ARS 971.2534
AUD 1.470055
AWG 1.8
AZN 1.698901
BAM 1.782781
BBD 2.029625
BDT 120.122146
BGN 1.783409
BHD 0.376946
BIF 2916.592599
BMD 1
BND 1.304849
BOB 6.9459
BRL 5.455796
BSD 1.005241
BTN 84.348936
BWP 13.296568
BYN 3.28964
BYR 19600
BZD 2.026161
CAD 1.35826
CDF 2870.999858
CHF 0.85791
CLF 0.033499
CLP 924.350306
CNY 7.018302
CNH 7.08953
COP 4165.22
CRC 521.431567
CUC 1
CUP 26.5
CVE 100.51046
CZK 23.11465
DJF 178.998223
DKK 6.797204
DOP 60.456891
DZD 132.886243
EGP 48.339795
ERN 15
ETB 120.260715
EUR 0.911805
FJD 2.183502
FKP 0.761559
GBP 0.76242
GEL 2.739466
GGP 0.761559
GHS 15.902648
GIP 0.761559
GMD 68.999674
GNF 8679.401804
GTQ 7.778132
GYD 210.300351
HKD 7.76665
HNL 24.995214
HRK 6.799011
HTG 132.545112
HUF 365.864504
IDR 15690.45
ILS 3.7899
IMP 0.761559
INR 83.96495
IQD 1316.804157
IRR 42105.000087
ISK 135.770132
JEP 0.761559
JMD 158.835058
JOD 0.708702
JPY 148.404038
KES 129.679915
KGS 84.701033
KHR 4080.274571
KMF 448.949927
KPW 899.999433
KRW 1348.515044
KWD 0.30615
KYD 0.837701
KZT 485.465567
LAK 22196.80051
LBP 90016.316485
LKR 295.228112
LRD 194.016245
LSL 17.561551
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.793765
MAD 9.832277
MDL 17.636388
MGA 4604.165717
MKD 56.18705
MMK 3247.960992
MNT 3397.999955
MOP 8.038467
MRU 39.7989
MUR 46.579566
MVR 15.349803
MWK 1743.038148
MXN 19.237525
MYR 4.278026
MZN 63.894464
NAD 17.561551
NGN 1619.999662
NIO 36.992976
NOK 10.65776
NPR 134.965064
NZD 1.623545
OMR 0.385021
PAB 1.005241
PEN 3.744588
PGK 4.003774
PHP 56.842987
PKR 278.944989
PLN 3.935045
PYG 7835.558999
QAR 3.665102
RON 4.538702
RSD 106.690971
RUB 95.736533
RWF 1361.925163
SAR 3.75675
SBD 8.278713
SCR 13.874004
SDG 601.500169
SEK 10.37462
SGD 1.304535
SHP 0.761559
SLE 22.847303
SLL 20969.494858
SOS 574.44966
SRD 31.195151
STD 20697.981008
SVC 8.795406
SYP 2512.529936
SZL 17.55435
THB 33.465496
TJS 10.706218
TMT 3.51
TND 3.074974
TOP 2.3421
TRY 34.25574
TTD 6.817374
TWD 32.211011
TZS 2719.999786
UAH 41.384349
UGX 3686.249487
UYU 42.043082
UZS 12807.073515
VEF 3622552.534434
VES 36.98923
VND 24847.5
VUV 118.722009
WST 2.797463
XAF 597.92808
XAG 0.031372
XAU 0.000379
XCD 2.70255
XDR 0.74755
XOF 597.92808
XPF 108.709722
YER 250.302571
ZAR 17.46087
ZMK 9001.198794
ZMW 26.461875
ZWL 321.999592
O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos
O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos / foto: © AFP

O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos

Quando a brasileira Bruna Alexandre começou a jogar tênis de mesa, nunca pensou que seria uma atleta olímpica. Para uma menina que perdeu braço logo após nascer parecia um sonho inalcançável. Mas ela nunca deixou de treinar e disputará seus primeiros Jogos Olímpicos e seus quartos Paralímpicos em Paris.

Tamanho do texto:

"Foram muitos anos tentando. Eu sabia que seria muito difícil classificar para os Jogos Olímpicos, tem muitas meninas. Mas deu tudo certo. E hoje eu estou aqui realizando esse grande sonho", explicou em entrevista à AFP.

Alexandre, de 29 anos, integra a equipe brasileira de tênis de mesa que enfrenta nesta segunda-feia a difícil Coreia do Sul, o que a tornará a primeira atleta do país a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos no mesmo ano.

Outras atletas, como sua admirada Natalia Partyka, a polonesa que abriu caminho para o tênis de mesa ao ser a primeira a se classificar para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Pequim-2008, e a australiana Melissa Tapper, que repete agora em Paris a dupla experiência vivida no Rio e Tóquio, já haviam conseguido antes, mas Bruna lutava há anos para unir-se a elas.

"O mais difícil mesmo é você trabalhar, trabalhar, mas não saber se vai dar certo", recorda suas horas de treinamento.

E funcionou. Mas essa meta era impensável quando um treinador de Criciúma, sua cidade em Santa Catarina, a convidou, aos sete anos, para treinar com seu irmão. Apaixonada por esportes, Bruna não pensou duas vezes e acabou conquistada pela modalidade, apesar das dificuldades enfrentadas por perder seu braço direito devido a uma trombose.

"No começo foi muito difícil para sacar com o braço. Mas consegui, depois de um ano, me adaptar. E hoje o meu saque é um dos pontos mais fortes do meu jogo", indica a atleta, que complementa seus treinos com skate e bicicleta para trabalhar o equilíbrio.

- Mais concorrência -

Depois de estrear nos Paralímpicos de Londres 2012, aos 17 anos, Bruna Alexandre mudou-se para São Paulo para treinar em um clube de nível superior. Mais tarde, conquistaria duas medalhas nas Paralimpíadas do Rio e outras duas em Tóquio.

Inspirada por Partyka, a quem passou a acompanhar por meio de vídeos no YouTube, no ano passado conseguiu disputar os Jogos Pan-Americanos de Santiago e também o último Mundial, onde as brasileiras ficaram em nono lugar, abrindo caminho para Paris.

Acostumada a estar entre dois mundos, ela conta que nunca se sentiu diferente.

"Acho que como eu joguei o olímpico (modalidade) desde pequena, então nunca tive, nunca sofri preconceito. Na rua, na escola, nunca tive", relata.

Em meio à agitação olímpica de Paris, ela percebe, porém, as diferenças entre as duas competições.

"Realmente o Olímpico é diferente", indica. "Os atletas, né? A concorrência, também o jeito de pensar (...) Eu acho que também é porque a concorrência é muito maior", conta.

- Abrindo portas -

O alto nível para entrar na equipe olímpica brasileira a obrigou a esperar para saber se teria espaço em Paris até poucas semanas, quando recebeu a esperada ligação do treinador. Tinha conseguido.

"É maravilhoso ver a Bruna aqui. É uma atleta fantástica e acredito que vai fazer coisas geniais em Paris", descreve a australiana Tapper.

Suas maiores esperanças de medalha na capital parisiense estão nos Jogos Paralímpicos, celebrados de 28 de agosto a 8 de setembro, nos quais espera conseguir seu primeiro ouro individual.

Nesta segunda-feira, ante as coreanas, buscará dar o melhor de si, ciente de todos os obstáculos que superou.

"Estou muito feliz de estar aqui e também de poder representar todas as pessoas com deficiência do meu país e no mundo. Acho que pode abrir muitas portas", assegura.

"A inclusão no país pode melhorar cada vez mais. Acho que o esporte é um caminho muito bom a seguir", afirmou sorridente.

T.Harrison--TFWP