The Fort Worth Press - OBS, a fábrica de imagens olímpicas para o mundo

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OBS, a fábrica de imagens olímpicas para o mundo
OBS, a fábrica de imagens olímpicas para o mundo / foto: © AFP

OBS, a fábrica de imagens olímpicas para o mundo

Paredes repletas de telas e salas de controle imensas para fornecer imagens dos Jogos Olímpicos às emissoras de televisão e meios de comunicação em todo o mundo: instalada na periferia de Paris, a OBS, subsidiária audiovisual do COI, prepara "a maior operação de produção" da história do evento.

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"Durante as três semanas dos Jogos Olímpicos [26 de julho a 11 de agosto], a OBS produzirá cerca de 11.000 horas de conteúdo", um recorde até agora, explica à AFP o seu diretor de telecomunicações, Mario Reis, durante uma visita da imprensa ao Centro Internacional de Transmissão (IBC, na sigla em inglês).

Esta base provisória, coração das imagens de vídeo dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, está localizada no grande Parque de Exposições Le Bourget, na periferia norte da capital francesa.

- 11 mil horas de conteúdo -

A OBS (Olympic Broadcasting Services) foi criada em 2001 e é uma subsidiária do Comitê Olímpico Internacional. Sua missão é filmar os Jogos e fornecer as imagens aos canais de TV de todo o mundo que adquiriram os direitos de transmissão.

O desafio é grande porque os Jogos Olímpicos são o evento mais acompanhado internacionalmente, ao lado da Copa do Mundo de futebol.

Nos Jogos de Paris-2024, a produtora oficial do COI vai posicionar quase mil câmeras nos locais de competição, incluindo 13 das chamadas "beauty cams" para "destacar" os pontos mais emblemáticos da cidade.

Também está previsto um grande dispositivo para a cerimônia de abertura no rio Sena, um dos momentos mais espetaculares e aguardados destes Jogos Olímpicos.

- "Excelência" -

Das 11 mil horas de conteúdo produzido pela OBS, "de 3.600 a 3.800 são conteúdos ao vivo e o restante é conteúdo em pós-produção gerado para diferentes mídias" dependendo de suas necessidades, explica Reis.

Em Le Bourget, os 40 mil metros quadrados do espaço reservado à OBS receberão mais de 10 mil jornalistas e técnicos durante a competição, enquanto quase 60 emissoras possuem espaços privados.

Liderada pelo grego Yiannis Exarchos, a OBS comandou seus primeiros Jogos em Pequim-2008. Anteriormente, os Comitês Organizadores se encarregavam da cobertura audiovisual de suas edições, por meio de várias emissoras.

Com sede em Madri, a empresa conta 160 funcionários de 30 nacionalidades. Também possui uma rede de prestadores de serviços internacionais.

"É uma empresa que vai buscar a qualidade, seja em inovações, captação, imagem ou som. Trabalhamos pela excelência", diz orgulhoso Gilles Silard, diretor de produção esportiva do grupo público France Télévisions, emissora oficial dos Jogos e cliente da OBS.

Mas esta busca por excelência também suscita críticas.

- Polêmicas trabalhistas -

Bernard Thibault, representante dos sindicatos no Comitê Organizador de Paris-2024, denuncia "a pressão" exercida para obter "prerrogativas" em relação ao direito trabalhista francês.

Em um livro publicado em fevereiro, o ex-dirigente do sindicato francês CGT conta que a OBS pressionou fortemente para obter a suspensão do descanso semanal nas empresas que participam na divulgação ou organização do evento. Uma medida aprovada na França com um decreto de 23 de novembro de 2023.

Após os Jogos Rio-2016, a OBS foi levada à Justiça no Brasil, acusada de violar as leis trabalhistas locais.

Mas para as emissoras, "o poder de ação" da OBS é uma vantagem, pois "permite resolver um número significativo de situações complexas", avalia Silard.

Para ele, o papel do ramo audiovisual do COI "não é apenas técnico", mas "político" acerca da "relações com as autoridades do país".

"Em Tóquio [Jogos Olímpicos de 2020, realizados em 2021 devido à pandemia], durante a covid, era muito difícil poder trabalhar porque as autoridades locais tinham determinado condições um pouco drásticas", recorda.

O diretor relembrou quando a OBS tomou partido das emissoras, tentando que as autoridades amenizassem a situação, o que fizeram "de uma forma muito diplomática".

"São intervencionistas no sentido de que vão procurar a melhor solução para todos os problemas" das emissoras, defende Silard.

B.Martinez--TFWP