The Fort Worth Press - Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina

USD -
AED 3.67296
AFN 68.420651
ALL 93.767284
AMD 390.49835
ANG 1.806877
AOA 912.000278
ARS 1007.297899
AUD 1.54183
AWG 1.8025
AZN 1.695844
BAM 1.865047
BBD 2.024202
BDT 119.800507
BGN 1.854995
BHD 0.376892
BIF 2961.779795
BMD 1
BND 1.349913
BOB 6.927922
BRL 5.813102
BSD 1.002517
BTN 84.506895
BWP 13.677455
BYN 3.280949
BYR 19600
BZD 2.020865
CAD 1.40589
CDF 2871.000153
CHF 0.883605
CLF 0.035433
CLP 977.679026
CNY 7.25205
CNH 7.255265
COP 4403.8
CRC 512.27769
CUC 1
CUP 26.5
CVE 105.148475
CZK 24.048038
DJF 178.523068
DKK 7.09468
DOP 60.439613
DZD 133.745028
EGP 49.630946
ERN 15
ETB 125.456964
EUR 0.951245
FJD 2.270696
FKP 0.789317
GBP 0.79397
GEL 2.729951
GGP 0.789317
GHS 15.740087
GIP 0.789317
GMD 71.000202
GNF 8638.643602
GTQ 7.737494
GYD 209.743864
HKD 7.78185
HNL 25.356169
HRK 7.133259
HTG 131.578696
HUF 390.6035
IDR 15860
ILS 3.64544
IMP 0.789317
INR 84.427702
IQD 1313.295062
IRR 42087.501538
ISK 138.019974
JEP 0.789317
JMD 158.306792
JOD 0.7093
JPY 151.77797
KES 129.65003
KGS 86.799204
KHR 4024.221618
KMF 468.950465
KPW 899.999621
KRW 1394.04985
KWD 0.30762
KYD 0.835447
KZT 500.581695
LAK 21938.473862
LBP 89777.620964
LKR 291.944005
LRD 179.953464
LSL 18.140579
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.905308
MAD 10.049969
MDL 18.321477
MGA 4681.212214
MKD 58.425803
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.03597
MRU 39.876031
MUR 46.720282
MVR 15.450152
MWK 1738.409017
MXN 20.66179
MYR 4.443955
MZN 63.898309
NAD 18.140579
NGN 1687.509954
NIO 36.894704
NOK 11.125203
NPR 135.21065
NZD 1.69867
OMR 0.384989
PAB 1.002522
PEN 3.783114
PGK 4.041348
PHP 58.751502
PKR 278.556157
PLN 4.095102
PYG 7823.317376
QAR 3.655332
RON 4.734196
RSD 111.297004
RUB 107.997413
RWF 1381.286594
SAR 3.756921
SBD 8.39059
SCR 13.142933
SDG 601.498326
SEK 10.953297
SGD 1.343895
SHP 0.789317
SLE 22.700765
SLL 20969.504736
SOS 572.921633
SRD 35.405027
STD 20697.981008
SVC 8.772147
SYP 2512.529858
SZL 18.146015
THB 34.585497
TJS 10.712147
TMT 3.51
TND 3.168043
TOP 2.342102
TRY 34.652475
TTD 6.816318
TWD 32.516503
TZS 2644.999912
UAH 41.654588
UGX 3714.263918
UYU 42.721187
UZS 12846.871245
VES 46.694885
VND 25385
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 625.519234
XAG 0.032751
XAU 0.000377
XCD 2.70255
XDR 0.766883
XOF 625.519234
XPF 113.726089
YER 249.925018
ZAR 18.12465
ZMK 9001.200356
ZMW 27.644804
ZWL 321.999592
Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina
Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina / foto: © AFP

Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina

Milhares de pessoas se mobilizaram neste sábado (2) em Buenos Aires na Marcha do Orgulho anual organizada pela comunidade LGBTQIAPN+ da Argentina, com shows, desfile de carros alegóricos e protestos contra as medidas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei e o aumento dos discursos de ódio.

Tamanho do texto:

Entre glitter, bandeiras multicoloridas e drag queens, viram-se cartazes com frases como "Visível e Gay, não como Milei" e "Muito Sexo Gay", em referência a uma declaração de agosto na qual o presidente comparava o progressismo a uma prisão onde havia muitas relações homossexuais.

Por trás do clima festivo, com música alta e roupas coloridas, os slogans eram direcionados ao governo, tanto pelo ambiente hostil denunciado por muitos quanto pelos cortes orçamentários que afetam a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, entre outras questões.

"Vamos marchar como uma resposta política, com uma proposta política e como um grande exercício e urgência de visibilidade. Existimos, resistimos, estamos e estaremos", declarou o ativista LGBTQIAPN+ Lucas Gutiérrez à AFP.

No seu primeiro ano de governo, Milei dissolveu órgãos como o Ministério das Mulheres, Gêneros e Diversidade e o Instituto Nacional contra a Discriminação (Inadi) e reduziu fundos em políticas públicas de saúde como parte de seu plano "motosserra" para alcançar o superávit fiscal.

"No contexto político em que estamos, me parece que esta é uma das marchas mais importantes", diz Emilce Gorosito, uma funcionária pública de 36 anos que desfilou na marcha com um traje prateado deslumbrante: "Hoje em dia, nosso presidente está atacando nossos direitos", afirma.

"É a quarta vez que venho e, para mim, como identidade travesti trans, é extremamente importante, porque é voltar à rua onde nascemos, onde nos formamos, onde nos ensinaram que precisamos sair para conquistar direitos", conta Gorosito à AFP.

"Não há liberdade sem direitos nem políticas públicas" e "Não há liberdade com ajuste e repressão" são os lemas da mobilização, acompanhados da exigência de "Lei Integral Trans e Lei Antidiscriminatória já".

- "Que nos deixem ser" -

Lucas Bouder, um coordenador de viagens de 25 anos, percorreu 250 km desde a cidade de Junín para participar da marcha. Ele se sente feliz por estar "cercado de tanto brilho e cor" e diz que a mobilização deste ano é especialmente importante para combater o aumento dos "discursos de ódio".

Em agosto, o ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, declarou no Congresso que seu governo rejeitava "a diversidade de identidades sexuais que não se alinham com a biologia", declarações que foram repudiadas por grande parte do espectro político.

A Federação Argentina LGBTQIAPN+ então rejeitou as declarações de um ministro que "deveria estar protegendo" os direitos humanos fundamentais "em vez de violá-los".

"Quando não há uma mensagem que ajude a apagar todo esse ódio e, pelo contrário, o incentiva, é quando mais precisamos estar aqui unidos, pedindo por nossos direitos e que nos deixem ser, basicamente; não pedimos muito", diz Bouder à AFP.

- Escassez -

"É negativo o descaso e a violência com que as pessoas estão sendo tratadas hoje, as minorias de todo tipo", comenta Claudio Gronski, um contador de 60 anos que participou da marcha com sua barba multicolorida.

"Hoje não estão distribuindo medicação para o HIV, não estão distribuindo preservativos; é algo que nos faz retroceder a uma época inicial de intolerância que não deveria existir", diz à AFP.

A Frente pela Saúde das Pessoas com HIV, Hepatite e Tuberculose alertou em um comunicado que o orçamento apresentado pelo governo para 2025, que está sendo analisado no Congresso, prevê um corte de 76% para a resposta ao HIV, hepatites virais, doenças sexualmente transmissíveis e tuberculose.

"Durante 2024, devido à paralisação das compras públicas, temos enfrentado a falta de alguns medicamentos, o que forçou mudanças de tratamento, além da escassez de preservativos e de reagentes para exames de carga viral", destacou o comunicado.

C.Dean--TFWP