The Fort Worth Press - Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina

USD -
AED 3.673042
AFN 68.000368
ALL 91.650403
AMD 387.173992
ANG 1.80321
AOA 912.503981
ARS 993.235697
AUD 1.51955
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.814622
BBD 2.020134
BDT 119.55725
BGN 1.824495
BHD 0.376924
BIF 2900
BMD 1
BND 1.322416
BOB 6.928865
BRL 5.737904
BSD 1.000557
BTN 84.411909
BWP 13.269623
BYN 3.274262
BYR 19600
BZD 2.016663
CAD 1.39178
CDF 2866.000362
CHF 0.875764
CLF 0.035167
CLP 970.360396
CNY 7.179204
CNH 7.119295
COP 4359.88
CRC 511.783262
CUC 1
CUP 26.5
CVE 102.503894
CZK 23.557404
DJF 177.720393
DKK 6.95704
DOP 60.47504
DZD 133.39304
EGP 49.274957
ERN 15
ETB 121.503874
EUR 0.932604
FJD 2.26025
FKP 0.765169
GBP 0.774054
GEL 2.720391
GGP 0.765169
GHS 16.41504
GIP 0.765169
GMD 71.503851
GNF 8630.000355
GTQ 7.734274
GYD 209.32455
HKD 7.77455
HNL 25.060388
HRK 6.88903
HTG 131.657079
HUF 379.75504
IDR 15654.85
ILS 3.74981
IMP 0.765169
INR 84.38315
IQD 1310
IRR 42092.503816
ISK 138.740386
JEP 0.765169
JMD 158.73708
JOD 0.709104
JPY 152.64504
KES 129.000351
KGS 86.203799
KHR 4070.00035
KMF 460.375039
KPW 899.999774
KRW 1398.203789
KWD 0.30667
KYD 0.833735
KZT 492.526512
LAK 21930.000349
LBP 90317.699747
LKR 292.713929
LRD 189.403772
LSL 17.630381
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.850381
MAD 9.896504
MDL 17.94396
MGA 4640.000347
MKD 57.309615
MMK 3247.960992
MNT 3398.000028
MOP 8.011227
MRU 39.930379
MUR 46.403741
MVR 15.450378
MWK 1736.000345
MXN 20.176104
MYR 4.382504
MZN 63.903729
NAD 17.630377
NGN 1668.080377
NIO 36.775039
NOK 10.999804
NPR 135.060308
NZD 1.691219
OMR 0.384818
PAB 1.000547
PEN 3.770375
PGK 4.01475
PHP 58.455038
PKR 278.050374
PLN 4.03435
PYG 7823.343849
QAR 3.64075
RON 4.642104
RSD 109.096843
RUB 97.549587
RWF 1362.5
SAR 3.756063
SBD 8.340754
SCR 13.56176
SDG 601.503676
SEK 10.813304
SGD 1.325704
SHP 0.765169
SLE 22.850371
SLL 20969.496802
SOS 571.000338
SRD 34.97037
STD 20697.981008
SVC 8.75479
SYP 2512.530268
SZL 17.630369
THB 34.215038
TJS 10.635461
TMT 3.51
TND 3.119504
TOP 2.342104
TRY 34.372604
TTD 6.799035
TWD 32.250367
TZS 2670.000335
UAH 41.303836
UGX 3662.089441
UYU 41.797332
UZS 12830.000334
VEF 3622552.534434
VES 44.647491
VND 25275
VUV 118.722039
WST 2.801184
XAF 608.607348
XAG 0.029645
XAU 0.000367
XCD 2.70255
XDR 0.750139
XOF 608.000332
XPF 111.77875
YER 249.825037
ZAR 17.88033
ZMK 9001.203587
ZMW 27.238567
ZWL 321.999592
Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina
Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina / foto: © AFP

Festa, brilho e reivindicações a Milei em Marcha do Orgulho LGBT+ na Argentina

Milhares de pessoas se mobilizaram neste sábado (2) em Buenos Aires na Marcha do Orgulho anual organizada pela comunidade LGBTQIAPN+ da Argentina, com shows, desfile de carros alegóricos e protestos contra as medidas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei e o aumento dos discursos de ódio.

Tamanho do texto:

Entre glitter, bandeiras multicoloridas e drag queens, viram-se cartazes com frases como "Visível e Gay, não como Milei" e "Muito Sexo Gay", em referência a uma declaração de agosto na qual o presidente comparava o progressismo a uma prisão onde havia muitas relações homossexuais.

Por trás do clima festivo, com música alta e roupas coloridas, os slogans eram direcionados ao governo, tanto pelo ambiente hostil denunciado por muitos quanto pelos cortes orçamentários que afetam a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, entre outras questões.

"Vamos marchar como uma resposta política, com uma proposta política e como um grande exercício e urgência de visibilidade. Existimos, resistimos, estamos e estaremos", declarou o ativista LGBTQIAPN+ Lucas Gutiérrez à AFP.

No seu primeiro ano de governo, Milei dissolveu órgãos como o Ministério das Mulheres, Gêneros e Diversidade e o Instituto Nacional contra a Discriminação (Inadi) e reduziu fundos em políticas públicas de saúde como parte de seu plano "motosserra" para alcançar o superávit fiscal.

"No contexto político em que estamos, me parece que esta é uma das marchas mais importantes", diz Emilce Gorosito, uma funcionária pública de 36 anos que desfilou na marcha com um traje prateado deslumbrante: "Hoje em dia, nosso presidente está atacando nossos direitos", afirma.

"É a quarta vez que venho e, para mim, como identidade travesti trans, é extremamente importante, porque é voltar à rua onde nascemos, onde nos formamos, onde nos ensinaram que precisamos sair para conquistar direitos", conta Gorosito à AFP.

"Não há liberdade sem direitos nem políticas públicas" e "Não há liberdade com ajuste e repressão" são os lemas da mobilização, acompanhados da exigência de "Lei Integral Trans e Lei Antidiscriminatória já".

- "Que nos deixem ser" -

Lucas Bouder, um coordenador de viagens de 25 anos, percorreu 250 km desde a cidade de Junín para participar da marcha. Ele se sente feliz por estar "cercado de tanto brilho e cor" e diz que a mobilização deste ano é especialmente importante para combater o aumento dos "discursos de ódio".

Em agosto, o ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, declarou no Congresso que seu governo rejeitava "a diversidade de identidades sexuais que não se alinham com a biologia", declarações que foram repudiadas por grande parte do espectro político.

A Federação Argentina LGBTQIAPN+ então rejeitou as declarações de um ministro que "deveria estar protegendo" os direitos humanos fundamentais "em vez de violá-los".

"Quando não há uma mensagem que ajude a apagar todo esse ódio e, pelo contrário, o incentiva, é quando mais precisamos estar aqui unidos, pedindo por nossos direitos e que nos deixem ser, basicamente; não pedimos muito", diz Bouder à AFP.

- Escassez -

"É negativo o descaso e a violência com que as pessoas estão sendo tratadas hoje, as minorias de todo tipo", comenta Claudio Gronski, um contador de 60 anos que participou da marcha com sua barba multicolorida.

"Hoje não estão distribuindo medicação para o HIV, não estão distribuindo preservativos; é algo que nos faz retroceder a uma época inicial de intolerância que não deveria existir", diz à AFP.

A Frente pela Saúde das Pessoas com HIV, Hepatite e Tuberculose alertou em um comunicado que o orçamento apresentado pelo governo para 2025, que está sendo analisado no Congresso, prevê um corte de 76% para a resposta ao HIV, hepatites virais, doenças sexualmente transmissíveis e tuberculose.

"Durante 2024, devido à paralisação das compras públicas, temos enfrentado a falta de alguns medicamentos, o que forçou mudanças de tratamento, além da escassez de preservativos e de reagentes para exames de carga viral", destacou o comunicado.

C.Dean--TFWP