The Fort Worth Press - Crise no Oriente Médio pode prolongar inflação, diz economista-chefe do FMI

USD -
AED 3.673042
AFN 68.266085
ALL 93.025461
AMD 389.644872
ANG 1.80769
AOA 912.000367
ARS 997.22659
AUD 1.547988
AWG 1.795
AZN 1.70397
BAM 1.85463
BBD 2.025224
BDT 119.861552
BGN 1.857551
BHD 0.376464
BIF 2962.116543
BMD 1
BND 1.344649
BOB 6.930918
BRL 5.79695
BSD 1.002987
BTN 84.270352
BWP 13.71201
BYN 3.282443
BYR 19600
BZD 2.02181
CAD 1.41005
CDF 2865.000362
CHF 0.887938
CLF 0.035528
CLP 975.269072
CNY 7.232504
CNH 7.23645
COP 4499.075435
CRC 510.454696
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.561187
CZK 23.965904
DJF 178.606989
DKK 7.07804
DOP 60.43336
DZD 133.184771
EGP 49.296856
ERN 15
ETB 121.465364
EUR 0.94835
FJD 2.27595
FKP 0.789317
GBP 0.792519
GEL 2.73504
GGP 0.789317
GHS 16.022948
GIP 0.789317
GMD 71.000355
GNF 8643.497226
GTQ 7.746432
GYD 209.748234
HKD 7.785504
HNL 25.330236
HRK 7.133259
HTG 131.85719
HUF 387.22504
IDR 15898.3
ILS 3.749604
IMP 0.789317
INR 84.47775
IQD 1313.925371
IRR 42092.503816
ISK 137.650386
JEP 0.789317
JMD 159.290693
JOD 0.709104
JPY 154.31504
KES 129.894268
KGS 86.503799
KHR 4051.965293
KMF 466.575039
KPW 899.999621
KRW 1395.925039
KWD 0.30754
KYD 0.835902
KZT 498.449576
LAK 22039.732587
LBP 89819.638708
LKR 293.025461
LRD 184.552653
LSL 18.247689
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.898772
MAD 9.999526
MDL 18.224835
MGA 4665.497131
MKD 58.423024
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.042767
MRU 40.039827
MUR 47.210378
MVR 15.450378
MWK 1739.225262
MXN 20.34515
MYR 4.470504
MZN 63.903729
NAD 18.247689
NGN 1665.820377
NIO 36.906737
NOK 11.089039
NPR 134.832867
NZD 1.729727
OMR 0.384524
PAB 1.002987
PEN 3.80769
PGK 4.033
PHP 58.731504
PKR 278.485894
PLN 4.096724
PYG 7826.086957
QAR 3.656441
RON 4.725204
RSD 110.944953
RUB 99.872647
RWF 1377.554407
SAR 3.756134
SBD 8.390419
SCR 13.840372
SDG 601.503676
SEK 10.978604
SGD 1.343704
SHP 0.789317
SLE 22.603667
SLL 20969.504736
SOS 573.230288
SRD 35.315504
STD 20697.981008
SVC 8.776255
SYP 2512.529858
SZL 18.240956
THB 34.842038
TJS 10.692144
TMT 3.51
TND 3.164478
TOP 2.342104
TRY 34.419038
TTD 6.810488
TWD 32.476804
TZS 2667.962638
UAH 41.429899
UGX 3681.191029
UYU 43.042056
UZS 12838.651558
VES 45.732111
VND 25390
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 622.025509
XAG 0.033067
XAU 0.00039
XCD 2.70255
XDR 0.755583
XOF 622.025509
XPF 113.090892
YER 249.875037
ZAR 17.226455
ZMK 9001.203587
ZMW 27.537812
ZWL 321.999592
Crise no Oriente Médio pode prolongar inflação, diz economista-chefe do FMI
Crise no Oriente Médio pode prolongar inflação, diz economista-chefe do FMI / foto: © AFP

Crise no Oriente Médio pode prolongar inflação, diz economista-chefe do FMI

O aumento das tensões no Oriente Médio, depois que o Irã lançou drones e mísseis em direção a Israel, pode atrasar o objetivo de conter a inflação no mundo, afirmou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas.

Tamanho do texto:

Em uma entrevista à AFP antes das reuniões de primavera (outono no Brasil) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), que acontecerão entre terça e quinta-feira em Washington, Gourinchas destacou o risco de "uma perturbação dos preços da energia" ou das matérias-primas.

Pergunta: Suas previsões para a economia mundial melhoraram em comparação a janeiro, mas você aponta o risco de que se produzam novos choques. Qual impacto a atual crise no Oriente Médio pode ter na economia mundial?

Resposta: Na verdade, antecipamos uma economia global que seguirá sendo resiliente em 2024, com um crescimento de 3,2% e uma inflação que seguirá caindo em 2025, por isso as notícias são muito boas. Mas o risco da crise atual seria sair do caminho da desinflação, provocando perturbações nos preços do petróleo ou da energia, e também nos das matérias-primas.

Antecipamos essa possibilidade em um de nossos cenários, com um aumento de cerca de 15% nos preços do petróleo que depois se manteriam em um nível alto em 2024 antes de cair em 2025. A consequência seria, como se pode imaginar, um aumento da inflação neste ano e no seguinte, de ao redor de 0,7 ponto percentual (pp), e o crescimento que se desacelera. Mas ainda não chegamos a esse ponto, observamos uma pequena pressão sobre os preços do petróleo, mas é muito breve para determinar se se trata de uma tendência sustentável ou se alcançarão os níveis de nosso cenário.

P: Também destaca que o ritmo de melhora das condições de vida nos países em desenvolvimento desacelerou, o que deu espaço para disparidades econômicas. Acredita que se prolongará com o tempo?

R: De fato, esse é um ponto que nos preocupa. Essa não é uma tendência nova, leva 10 ou 15 anos e acreditamos que continuará. A desaceleração do ritmo do crescimento tem uma consequência na convergência das condições de vida: se tentar alcançar as economias avançadas e desacelera, te levará mais tempo. Isso é o que observamos. Por isso, é essencial que os países encontrem uma forma de estimular seu crescimento a médio prazo, seja com políticas para atrair o capital e investimentos estrangeiros ou formando sua população. Mas muitos saíram da pandemia com altos níveis de endividamento, e o aumento das taxas de juros está aumentando o peso do serviço da dívida sobre suas arrecadações. Enfrentam muitos desafios e correm o risco de ficarem para trás sem um modelo de crescimento sólido.

P: A atualização de suas prisões destacam uma disparidade cada vez mais marcante entre Europa e Estados Unidos, por algum motivo em particular?

R: Em relação à Europa há uma combinação de elementos. As consequências do choque energético seguem aí, até certo ponto, embora estejam desaparecendo. Também não devemos esquecer da política monetária restritiva, que pesa cada vez mais sobre o endividamento das famílias e das empresas. Também temos um encontro marcado pela falta de confiança, tanto entre as empresas como entre os consumidores. Em geral, vemos que a economia europeia está abaixo de seu crescimento potencial. Mas a desinflação chegou mais rápido do que o esperado e podemos esperar que o Banco Central Europeu reduza as taxas em breve, o que conduziria a um aumento moderado.

Nos Estados Unidos, pelo contrário, o crescimento da produtividade foi sólido e o mercado de trabalho melhorou, em grande medida graças à chegada de trabalhadores estrangeiros, o que aumenta a capacidade da economia, ao mesmo tempo que reduz a pressão sobre os aumentos salariais. Também estamos vendo muito investimento e o consumo se mantém sólido. Em resumo, tanto a oferta como a demanda vão bem e estão equilibradas. A demanda é ligeiramente maior, o que explica a persistência da inflação, que não está voltando à sua meta tão rápido como se esperava, mas já se fez muito. Seguimos esperando que a inflação volte à sua meta durante 2024.

S.Jones--TFWP