The Fort Worth Press - Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,25%

USD -
AED 3.672935
AFN 67.93001
ALL 93.193946
AMD 386.923413
ANG 1.801781
AOA 913.000204
ARS 998.754764
AUD 1.544485
AWG 1.8025
AZN 1.699265
BAM 1.857034
BBD 2.018544
BDT 119.466191
BGN 1.850105
BHD 0.376918
BIF 2951.893591
BMD 1
BND 1.345309
BOB 6.907618
BRL 5.795012
BSD 0.999734
BTN 84.379973
BWP 13.7232
BYN 3.271695
BYR 19600
BZD 2.015126
CAD 1.404285
CDF 2866.000197
CHF 0.88775
CLF 0.035264
CLP 973.029513
CNY 7.228005
CNH 7.235945
COP 4481.75
CRC 510.622137
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.696706
CZK 23.904698
DJF 178.02275
DKK 7.053885
DOP 60.463063
DZD 133.587023
EGP 49.36132
ERN 15
ETB 123.922406
EUR 0.94571
FJD 2.2733
FKP 0.789317
GBP 0.78819
GEL 2.725015
GGP 0.789317
GHS 16.070301
GIP 0.789317
GMD 71.000028
GNF 8615.901679
GTQ 7.720428
GYD 209.156036
HKD 7.785065
HNL 25.243548
HRK 7.133259
HTG 131.35034
HUF 384.569773
IDR 15898.05
ILS 3.738695
IMP 0.789317
INR 84.42935
IQD 1309.646453
IRR 42104.999895
ISK 137.980396
JEP 0.789317
JMD 158.263545
JOD 0.7091
JPY 155.473501
KES 129.502905
KGS 86.502109
KHR 4060.610088
KMF 466.500406
KPW 899.999621
KRW 1395.698454
KWD 0.30748
KYD 0.833092
KZT 495.639418
LAK 21961.953503
LBP 89524.727375
LKR 292.075941
LRD 184.450901
LSL 18.299159
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.883306
MAD 9.985045
MDL 18.109829
MGA 4683.909683
MKD 58.366883
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.014356
MRU 39.742695
MUR 47.210037
MVR 15.460254
MWK 1733.51184
MXN 20.367501
MYR 4.470496
MZN 63.850259
NAD 18.299159
NGN 1670.409975
NIO 36.789837
NOK 11.070825
NPR 135.008261
NZD 1.70269
OMR 0.385023
PAB 0.999729
PEN 3.809397
PGK 3.960922
PHP 58.745966
PKR 277.672857
PLN 4.082198
PYG 7807.745078
QAR 3.644486
RON 4.706297
RSD 110.631023
RUB 99.825442
RWF 1372.604873
SAR 3.756063
SBD 8.383384
SCR 13.749586
SDG 601.501278
SEK 10.963555
SGD 1.340765
SHP 0.789317
SLE 22.699483
SLL 20969.504736
SOS 571.317344
SRD 35.356499
STD 20697.981008
SVC 8.747751
SYP 2512.529858
SZL 18.306462
THB 34.8595
TJS 10.657058
TMT 3.5
TND 3.157485
TOP 2.342098
TRY 34.425503
TTD 6.787981
TWD 32.471895
TZS 2659.999569
UAH 41.213563
UGX 3668.871091
UYU 42.471372
UZS 12804.018287
VES 45.450182
VND 25390
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 622.834653
XAG 0.03262
XAU 0.000389
XCD 2.70255
XDR 0.753148
XOF 622.834653
XPF 113.237465
YER 249.85002
ZAR 18.191605
ZMK 9001.181055
ZMW 27.416836
ZWL 321.999592
Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,25%
Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,25% / foto: © AFP/Arquivos

Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, a 12,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) aplicou um novo corte na Selic, sua taxa básica de juros, nesta quarta-feira (1º), situando-a em 12,25%, diante da evolução do "processo de desinflação", informou a instituição em nota.

Tamanho do texto:

Trata-se da terceira vez consecutiva que o Copom reduz a Selic desde o início do ciclo de baixas, em agosto, de acordo com a expectativa do mercado, e atento às adversidades no cenário internacional.

"A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, mas segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta de inflação", indicou o Copom no comunicado divulgado ao término de sua penúltima reunião do ano.

Em setembro, a alta de preços acumulada em 12 meses atingiu 5,19%, ultrapassando a meta de inflação do BCB (4,75%).

Cerca de 140 consultorias e entidades financeiras já haviam previsto a decisão do Copom em uma pesquisa do jornal econômico Valor.

O BCB tem mantido o ritmo dos cortes em 0,5 ponto percentual desde sua primeira redução em três anos, em agosto passado, quando os juros estavam em 13,75%. O movimento seguinte ocorreu em setembro.

Com 12,25%, o Brasil volta a liderar o ranking mundial de juros reais (descontando a inflação projetada para 12 meses), após um breve período atrás do México, segundo o site especializado MoneYou.

Para sua última reunião de 2023, em dezembro, o Copom "antevê uma redução da mesma magnitude", considerando que "esse é o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista necessária" para que a inflação continue cedendo.

Um novo corte de 0,5 ponto percentual deixaria a Selic em 11,75% no final do ano, conforme anteciparam os analistas na pesquisa Focus do BCB divulgada na última segunda-feira.

- Dúvidas sobre a situação fiscal -

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressionou as autoridades do Banco Central a reduzir as taxas, devido à queda do índice de preços ao consumidor. A previsão do mercado é de uma inflação de 4,63% para o final do ano, de acordo com o boletim Focus do Banco Central.

Sua intenção é impulsionar a economia, incentivando o consumo e o investimento com créditos mais baratos.

Apesar do nível ainda alto dos juros, o mercado melhorou suas expectativas e espera um crescimento do PIB de 2,89% em 2023.

Contudo, a discussão política na última semana concentrou-se na situação fiscal do país, após Lula afirmar, às vésperas da reunião do Copom, que "dificilmente" o Brasil alcançará um déficit fiscal zero em 2024.

Essa promessa, prevista no orçamento enviado ao Congresso, havia trazido tranquilidade sobre as perspectivas econômicas, após a eliminação do teto de gastos públicos imposto por lei e sua substituição por um novo regime em agosto.

O Copom pediu firmeza com "as metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação".

Analistas alertam que uma flexibilização da meta fiscal poderia aumentar os gastos públicos, aumentando o risco inflacionário.

- Complicações no cenário externo -

As autoridades do BCB enfatizaram a necessidade de "atenção e cautela" por parte dos países emergentes como o Brasil, diante de um ambiente externo "adverso".

Por um lado, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve nesta quarta-feira sua taxa de juros em uma faixa de 5,25% a 5,50% pela segunda reunião consecutiva. Tratam-se de cifras máximas em 22 anos em um contexto de uma inflação que "permanece alta", segundo o Fed.

Juros elevados nos países ricos atraem capital internacional e reduzem o atratividade das economias emergentes.

O Copom mencionou "novas tensões geopolíticas", devido à guerra no Oriente Médio entre Israel e o Hamas desde 7 de outubro.

O conflito ameaça provocar um aumento nos preços do petróleo, o que elevaria as cotações das commodities, impulsionando a inflação.

J.Ayala--TFWP