The Fort Worth Press - Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato

USD -
AED 3.673026
AFN 67.499756
ALL 92.000078
AMD 387.51022
ANG 1.803294
AOA 913.502353
ARS 997.7641
AUD 1.53282
AWG 1.8015
AZN 1.698929
BAM 1.842782
BBD 2.020296
BDT 119.572592
BGN 1.842896
BHD 0.376896
BIF 2898
BMD 1
BND 1.339138
BOB 6.938791
BRL 5.749198
BSD 1.000584
BTN 84.49608
BWP 13.612807
BYN 3.274442
BYR 19600
BZD 2.01681
CAD 1.394985
CDF 2868.999783
CHF 0.882585
CLF 0.03573
CLP 985.91001
CNY 7.232599
COP 4436.5
CRC 512.023217
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.35012
CZK 23.922299
DJF 177.720201
DKK 7.028425
DOP 60.25002
DZD 133.442004
EGP 49.2159
ETB 122.050006
EUR 0.942202
FJD 2.26455
GBP 0.785275
GEL 2.739763
GHS 16.414998
GMD 71.504736
GNF 8631.000036
GTQ 7.732172
GYD 209.320293
HKD 7.778095
HNL 25.069979
HTG 131.605231
HUF 387.194997
IDR 15826.3
ILS 3.75608
INR 84.40135
IQD 1308.654
IRR 42104.999785
ISK 138.980053
JMD 158.989193
JOD 0.709098
JPY 154.793983
KES 129.500242
KGS 86.183085
KHR 4054.999874
KMF 460.374996
KRW 1410.255056
KWD 0.307503
KYD 0.833804
KZT 496.541912
LAK 21960.000519
LBP 89599.999816
LKR 292.59008
LRD 185.350115
LSL 18.10905
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.864965
MAD 9.920983
MDL 17.910448
MGA 4650.000011
MKD 58.007786
MMK 3247.960992
MOP 8.016734
MRU 39.895699
MUR 47.109872
MVR 15.459742
MWK 1735.000238
MXN 20.618255
MYR 4.437982
MZN 63.924998
NAD 18.11003
NGN 1672.680064
NIO 36.770234
NOK 11.088699
NPR 135.193351
NZD 1.689235
OMR 0.385022
PAB 1.000584
PEN 3.789015
PGK 4.01525
PHP 58.757982
PKR 277.950236
PLN 4.101361
PYG 7817.549678
QAR 3.64075
RON 4.688605
RSD 110.230992
RUB 98.248133
RWF 1366
SAR 3.757364
SBD 8.351256
SCR 13.560727
SDG 601.499774
SEK 10.911065
SGD 1.339671
SLE 22.801028
SOS 571.504164
SRD 35.235033
STD 20697.981008
SVC 8.755465
SZL 18.110355
THB 34.909749
TJS 10.635517
TMT 3.5
TND 3.147504
TOP 2.3421
TRY 34.378995
TTD 6.799337
TWD 32.430302
TZS 2661.865001
UAH 41.439986
UGX 3676.692296
UYU 42.184909
UZS 12814.999572
VES 44.873078
VND 25350
XAF 618.080997
XCD 2.70255
XDR 0.753807
XOF 614.999821
XPF 112.649739
YER 249.774997
ZAR 18.119299
ZMK 9001.205799
ZMW 27.24069
ZWL 321.999592
Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato
Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato / foto: © AFP

Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato

Os candidatos presidenciais do Equador encerraram suas campanhas nesta quinta-feira (17), um dia marcado pela homenagem ao candidato assassinado por um sicário e pela denúncia de um suposto atentado a tiros contra outro candidato.

Tamanho do texto:

O jornalista Christian Zurita, vestindo colete à prova de balas e um capacete, liderou as homenagens em Quito em memória de seu amigo Fernando Villavicencio, assassinado por um pistoleiro colombiano em 9 de agosto.

Zurita substituiu Villavicencio na chapa presidencial do partido centrista Construye (Construir). Em um serviço católico realizado diante de centenas de seguidores vestindo camisetas brancas, cercados por fotos de Villavicencio e com a presença de policiais fortemente armados, os apoiadores levaram rosas, soltaram balões brancos e cantaram músicas em homenagem ao ex-jornalista.

No primeiro ato público de Zurita, algumas pessoas presentes choraram. Desde sua apresentação como candidato no domingo anterior, Zurita optou por se manter afastado das multidões devido aos riscos de segurança.

- Possível atentado -

Já na localidade de Durán, no sudoeste, o candidato de direita Daniel Noboa denunciou um atentado contra sua caravana.

"Graças a Deus saímos ilesos. A intimidação e o medo não têm lugar no país que desejamos e pelo qual estamos comprometidos a mudar de uma vez por todas", escreveu na rede social X, antigo Twitter.

A polícia e o Ministério do Interior contradisseram essa versão e estão investigando se houve um tiroteio entre criminosos.

Um membro da equipe de campanha de Noboa relatou à AFP que pessoas dispararam contra os seus carros.

A esquerdista Luisa González, favorita nas pesquisas, visitou Guayaquil, no sudoeste, para convencer os eleitores a ajudá-la a conquistar a presidência no primeiro turno, a grande ambição de seu padrinho político, o ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).

Guayaquil também foi palco dos últimos eventos em apoio ao ex-vice-presidente de direita Otto Sonnenholzner (2018-2020). Em Quito, o esquerdista Yaku Pérez fez um percurso usando um colete à prova de balas, uma imagem incomum do líder indígena que pela segunda vez se candidata à presidência.

- Crime transnacional -

Mais cedo, Zurita expressou suspeitas de que o crime transnacional está por trás do assassinato de Villavicencio. O assassino que atirou nele foi morto em uma troca de tiros com os guarda-costas do candidato assassinado e outros seis colombianos estão detidos.

O novo candidato presidencial suspeita que as propostas de Villavicencio para acabar com o negócio e as rotas dos narcotraficantes que operam com gangues motivaram o homicídio.

"Estou quase certo de que ele foi assassinado porque disse que militarizaria os portos, e manteremos isso como princípio", disse Zurita nesta quinta-feira em um encontro com a imprensa internacional.

Antes de sua morte, Villavicencio denunciou que foi ameaçado por um indivíduo conhecido como Fito, líder dos "Los Choneros", uma gangue que foi relacionada a dissidentes das FARC e ao cartel mexicano de Sinaloa.

- Benção -

Zurita foi um colaborador próximo de Villavicencio quando, como jornalistas, revelaram casos de corrupção durante o mandato de Correa.

Em uma de suas investigações, revelaram que Correa havia feito acordos com empresários para receber apoio financeiro em suas campanhas em troca de concessão de contratos estatais.

O ex-presidente, que nega essas acusações e vive exilado na Bélgica, foi condenado à revelia a oito anos de prisão.

Também colocaram o sucessor de Correa, Lenín Moreno (2017-2021), em apuros por seu suposto envolvimento em uma rede de corrupção relacionada a uma usina hidrelétrica, um caso que ainda não foi julgado.

Outra de suas investigações ultrapassou as fronteiras do Equador ao envolver a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, amiga de Correa, com Alex Saab, suposto testa-de-ferro do chavismo venezuelano detido nos Estados Unidos.

Devido à sua estreita relação com Villavicencio, Zurita considerou-se o sucessor adequado para continuar sua luta. "Não fazê-lo (substituí-lo) teria sido trair sua luta, trair seu nome", expressou.

A mãe de Villavicencio, Gloria Valencia, deu sua aprovação: "Christian Zurita é o único que pode ocupar o lugar do meu filho", comentou ao jornal El Universo.

Antes de seu falecimento, Villavicencio ocupava o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto (12,5%), de acordo com a empresa especializada Cedatos. González liderava essa pesquisa (24%), um das várias existentes no país.

X.Silva--TFWP