The Fort Worth Press - Os grandes dramaturgos premiados com o Nobel

USD -
AED 3.67298
AFN 68.986845
ALL 88.969965
AMD 387.269904
ANG 1.802796
AOA 928.498151
ARS 962.715602
AUD 1.467567
AWG 1.8
AZN 1.690641
BAM 1.753208
BBD 2.019712
BDT 119.536912
BGN 1.757025
BHD 0.376868
BIF 2899.760213
BMD 1
BND 1.29254
BOB 6.912131
BRL 5.424802
BSD 1.000309
BTN 83.60415
BWP 13.223133
BYN 3.273617
BYR 19600
BZD 2.01627
CAD 1.356615
CDF 2870.999439
CHF 0.849701
CLF 0.033745
CLP 931.129729
CNY 7.055102
CNH 7.053525
COP 4162.81
CRC 519.014858
CUC 1
CUP 26.5
CVE 98.841848
CZK 22.459602
DJF 178.123389
DKK 6.68035
DOP 60.041863
DZD 132.295347
EGP 48.529501
ERN 15
ETB 116.075477
EUR 0.895603
FJD 2.200302
FKP 0.761559
GBP 0.75146
GEL 2.729858
GGP 0.761559
GHS 15.725523
GIP 0.761559
GMD 68.490697
GNF 8642.218776
GTQ 7.732543
GYD 209.255317
HKD 7.79346
HNL 24.813658
HRK 6.799011
HTG 131.985747
HUF 352.559908
IDR 15165.7
ILS 3.767925
IMP 0.761559
INR 83.54165
IQD 1310.379139
IRR 42092.533829
ISK 136.389815
JEP 0.761559
JMD 157.159441
JOD 0.708699
JPY 144.245499
KES 129.020153
KGS 84.238498
KHR 4062.551824
KMF 441.349989
KPW 899.999433
KRW 1336.334982
KWD 0.30504
KYD 0.833584
KZT 479.582278
LAK 22088.160814
LBP 89576.048226
LKR 305.193379
LRD 200.058266
LSL 17.560833
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.750272
MAD 9.699735
MDL 17.455145
MGA 4524.124331
MKD 55.221212
MMK 3247.960992
MNT 3397.999955
MOP 8.029402
MRU 39.752767
MUR 45.879795
MVR 15.360331
MWK 1734.35224
MXN 19.35195
MYR 4.204986
MZN 63.849948
NAD 17.560676
NGN 1639.450294
NIO 36.81526
NOK 10.507885
NPR 133.76929
NZD 1.604583
OMR 0.384951
PAB 1.000291
PEN 3.749294
PGK 3.91568
PHP 55.662978
PKR 277.935915
PLN 3.82885
PYG 7804.187153
QAR 3.646884
RON 4.454898
RSD 104.853299
RUB 92.775837
RWF 1348.488855
SAR 3.752611
SBD 8.306937
SCR 13.62004
SDG 601.507153
SEK 10.19298
SGD 1.291935
SHP 0.761559
SLE 22.847303
SLL 20969.494858
SOS 571.648835
SRD 29.852985
STD 20697.981008
SVC 8.752476
SYP 2512.529936
SZL 17.567198
THB 33.026945
TJS 10.633082
TMT 3.5
TND 3.030958
TOP 2.342095
TRY 34.109425
TTD 6.803666
TWD 31.999763
TZS 2728.701997
UAH 41.346732
UGX 3705.911619
UYU 41.33313
UZS 12729.090005
VEF 3622552.534434
VES 36.762465
VND 24605
VUV 118.722009
WST 2.797463
XAF 587.999014
XAG 0.031897
XAU 0.000382
XCD 2.70255
XDR 0.741335
XOF 588.001649
XPF 106.906428
YER 250.324992
ZAR 17.524735
ZMK 9001.209021
ZMW 26.482307
ZWL 321.999592
Os grandes dramaturgos premiados com o Nobel
Os grandes dramaturgos premiados com o Nobel / foto: © AFP

Os grandes dramaturgos premiados com o Nobel

A Academia Sueca não premia apenas romancistas ou poetas, mas também grandes dramaturgos, desde Bernard Shaw, nos anos 1920, até o norueguês Jon Fosse, que ganhou, nesta quinta-feira (05), o Nobel de Literatura.

Tamanho do texto:

- Bernard Shaw, pai de 'Pigmalião' (1925) -

Em 1925, a Academia premiou o irlandês Bernard Shaw, por sua obra repleta de "idealismo e humanidade" e sua "sátira estimulante" permeada por uma "beleza poética singular".

O autor socialista, que fracassou como romancista, escreveu cerca de 60 obras em que denuncia abusos sociais. A mais famosa delas, "Pigmalião" (1912), foi adaptada para o cinema e inspirou a comédia musical "My Fair Lady", que fez sucesso na Broadway.

- Pirandello, o teatro como parêntese (1934) -

Para o dramaturgo italiano Luigi Pirandello, o teatro foi, inicialmente, um parêntese. Mas foram as suas obras que lhe valeram o reconhecimento da crítica, e não seus romances, poemas e contos.

Pirandello foi premiado com o Nobel em 1934, dois anos antes da sua morte, por sua "renovação ousada e engenhosa da arte dramática e teatral". Sua obra mais famosa, "Seis Personagens em Busca de um Autor", apresenta personagens que rejeitam a forma como seu drama é representado.

- Eugene O'Neill, pioneiro do teatro nos EUA (1936) -

Antes de Eugene O'Neill, o teatro americano era dominado por representações moralistas, dramáticas ou humorísticas. O nova-iorquino de origem irlandesa mudou isso com criações que representavam sua visão trágica da vida.

A obra de O'Neill dominou o teatro americano, como o fizeram Shakespeare, no Reino Unido, e Strindberg, na Suécia. No entanto, a maioria de suas obras foi publicada sem a sua autorização, entre elas "Longa Jornada Noite a Dentro" (1956).

Quando recebeu o Nobel, em 1936, considerou o prêmio "um símbolo do reconhecimento pela Europa do advento do teatro americano".

- Samuel Beckett e o teatro do absurdo (1969) -

O irlandês Samuel Beckett foi premiado em 1969 por sua "obra, que, por meio da renovação, alça voo na destituição do homem moderno".

"Esperando Godot", escrita em francês em 1948, é considerada o ápice do teatro do absurdo. Nela, dois personagens esperam por alguém que nunca virá, chamado Godot.

Beckett escreveu outras peças teatrais importantes, como "Fim de Jogo" (1957). Sua obra, refinada e minimalista, expressa um pessimismo envolvendo a condição humana, com tons burlescos.

- Dario Fo, o bufão militante (1997) -

Dramaturgo de extrema esquerda, diretor e ator, o italiano Dario Fo era "um homem teatral".

Em 1997, foi reconhecido pelo Nobel, segundo o qual o personagem que ele construiu "imita os bufões medievais, flagelando a autoridade e fazendo a dignidade dos oprimidos ser respeitada".

O júri citou duas de suas peças mais políticas: "Mistero Buffo" (1969) e "Morte Acidental de um Anarquista" (1970). Atualmente, ele é um dos autores mais representados do mundo.

- Harold Pinter, monumento do teatro britânico (2005) -

Militante anti-imperialista, Harold Pinter, que recebeu o Nobel em 2005, é considerado "o representante mais proeminente do teatro dramático inglês da segunda metade do século XX", segundo a Academia.

Autor de cerca de 30 obras, o dramaturgo, que morreu em 2008, também escreveu obras radiofônicas e roteiros.

Pinter, que começou como ator, fez sucesso com "A Festa de Aniversário" (1958), uma de suas primeiras obras e uma das mais representadas. A consagração veio com "O Zelador" (1959).

Inspiradas em seu amigo Beckett, as obras de Pinter possuem uma atmosfera particular, com situações aparentemente inocentes que se voltam para o absurdo.

J.P.Cortez--TFWP