The Fort Worth Press - Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado

USD -
AED 3.673012
AFN 67.999915
ALL 92.60153
AMD 386.478448
ANG 1.794078
AOA 912.496316
ARS 998.490028
AUD 1.537625
AWG 1.7975
AZN 1.712179
BAM 1.846749
BBD 2.010009
BDT 118.955668
BGN 1.841386
BHD 0.376858
BIF 2897.5
BMD 1
BND 1.338288
BOB 6.878806
BRL 5.749503
BSD 0.995467
BTN 84.001416
BWP 13.581168
BYN 3.25729
BYR 19600
BZD 2.00661
CAD 1.40231
CDF 2869.999957
CHF 0.88326
CLF 0.035257
CLP 972.849774
CNY 7.2359
CNH 7.22991
COP 4397
CRC 506.968575
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.550223
CZK 23.878048
DJF 177.27101
DKK 7.042005
DOP 60.549821
DZD 133.400974
EGP 49.44796
ERN 15
ETB 121.774974
EUR 0.944085
FJD 2.269199
FKP 0.789317
GBP 0.78894
GEL 2.724973
GGP 0.789317
GHS 15.96015
GIP 0.789317
GMD 70.999869
GNF 8631.000129
GTQ 7.690855
GYD 208.262122
HKD 7.78336
HNL 25.174949
HRK 7.133259
HTG 130.769376
HUF 383.897378
IDR 15841.65
ILS 3.733425
IMP 0.789317
INR 84.39685
IQD 1310.5
IRR 42092.509743
ISK 136.369598
JEP 0.789317
JMD 157.992144
JOD 0.709103
JPY 154.435503
KES 128.497055
KGS 86.50145
KHR 4051.000035
KMF 464.749993
KPW 899.999621
KRW 1390.775019
KWD 0.30749
KYD 0.829525
KZT 496.69512
LAK 21950.000326
LBP 89599.999487
LKR 290.026817
LRD 182.672332
LSL 18.084972
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.884974
MAD 10.001977
MDL 18.08808
MGA 4660.000171
MKD 58.080927
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 7.982059
MRU 39.92497
MUR 46.504398
MVR 15.459709
MWK 1735.000611
MXN 20.21464
MYR 4.475301
MZN 63.924985
NAD 18.085041
NGN 1668.029811
NIO 36.749698
NOK 11.004865
NPR 134.39719
NZD 1.698932
OMR 0.385012
PAB 0.99542
PEN 3.795008
PGK 4.022007
PHP 58.644999
PKR 277.801643
PLN 4.076195
PYG 7759.206799
QAR 3.640503
RON 4.6972
RSD 110.444984
RUB 99.750041
RWF 1370
SAR 3.754094
SBD 8.36952
SCR 13.927719
SDG 601.503146
SEK 10.911105
SGD 1.33901
SHP 0.789317
SLE 22.649635
SLL 20969.504736
SOS 571.498266
SRD 35.404975
STD 20697.981008
SVC 8.710719
SYP 2512.529858
SZL 17.950075
THB 34.575498
TJS 10.592162
TMT 3.5
TND 3.160246
TOP 2.342101
TRY 34.58213
TTD 6.758007
TWD 32.456497
TZS 2653.982048
UAH 41.227244
UGX 3655.162646
UYU 42.689203
UZS 12824.999543
VES 45.731926
VND 25415
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 619.388314
XAG 0.032091
XAU 0.000383
XCD 2.70255
XDR 0.75729
XOF 619.9994
XPF 113.050089
YER 249.849606
ZAR 17.953645
ZMK 9001.196279
ZMW 27.451369
ZWL 321.999592
Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado
Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado / foto: © AFP

Kirchner afirma que falta encontrar 'idealizadores' de seu atentado

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner pediu, nesta quarta-feira (14), à Justiça que encontre os "idealizadores e financiadores" do atentado fracassado que ela sofreu em 1º de setembro de 2022, ao depor em um julgamento contra três acusados considerados por ela apenas "autores materiais".

Tamanho do texto:

"Temos sentados (no banco dos réus) os autores materiais, mas não os idealizadores e financiadores", reclamou Kirchner ante o tribunal onde comparecem o agressor, sua ex-mulher e o empregador de ambos como vendedores de doces de rua.

Kirchner, que era vice-presidente na época do ataque, respondeu a perguntas do Ministério Público e dos advogados das partes durante pouco mais de uma hora.

A ex-presidente (2007-2015) desabou ao se referir à forma como o ataque afetou seu dia a dia e o de sua família.

Com um rosário nas mãos, ela disse que após o incidente sua neta ficou "com medo de sair do quarto porque tinha medo de que a matassem", por isso teve que receber tratamento psicológico.

"Uma família que sofre isso tem consequências", observou.

Um grupo de apoiadores acompanhou na rua o comparecimento da ex-presidente aos tribunais federais da capital argentina.

Nas suas respostas, considerou também que nos meses anteriores ao ataque houve uma "escalada da violência" contra ela.

"Havia muita violência e curiosamente, aqueles que foram à porta da minha casa para me insultar desapareceram depois do ataque", comentou Kirchner, que na época estava sendo julgada em um caso de corrupção durante os seus mandatos anteriores.

O principal acusado do ataque é Fernando Sabag Montiel (37 anos), que apertou o gatilho da arma contra Kirchner, sem que ela efetivamente disparasse; sua ex-companheira Brenda Uliarte, acusada como coautora; e Nicolás Carrizo, empregador de ambos e identificado como "planejador".

- "Violência" -

"Havia violência simbólica e não tão simbólica em questões que tinham a ver inclusive com a minha condição de mulher", disse Kirchner ao mostrar ao tribunal capas de revistas com ilustrações ou desenhos mostrando-a crucificada ou com golpes no rosto, incluindo o jornal Clarín e a revista Noticias.

"Ninguém nunca disse nada sobre isso, eu era a primeira mulher eleita presidente, sofria esses ataques", disse Kirchner.

A ex-presidente afirmou que o ataque representou "uma ruptura no pacto democrático" estabelecido em 1983, no final da última ditadura (1976-83).

"Nunca pensei que pudesse haver um ataque à vida democrática, fui muito ingênua porque não percebi que houve uma mudança de época", disse ela.

O advogado de Kirchner, Marcos Aldazábal, disse à AFP após a audiência que o depoimento foi "muito importante" porque "deixou em evidência as deficiências que o Judiciário teve na investigação".

Aldazábal estimou que o julgamento durará "mais alguns meses" com audiências semanais.

O senador Oscar Parrilli, um dos colaboradores mais próximos da ex-presidente, disse à AFP que "o partido judicial (como se refere aos juízes) está tentando minimizar o fato, em cumplicidade com a mídia e grupos econômicos, tentando atribuir a culpa do ataque a Cristina".

- Atentado fracassado -

Na noite de 1º de setembro de 2022, o principal acusado Sabag Montiel disparou duas vezes o gatilho contra a cabeça da ex-presidente, sem conseguir disparar a arma.

Ele havia se camuflado entre os apoiadores que se reuniam diariamente em frente à sua casa para apoiá-la em um momento em que era alvo de um julgamento por corrupção, no qual foi condenada em primeira instância a seis anos de prisão.

Sabag foi capturado pelos apoiadores de Kirchner e depois entregue à polícia.

"Felizmente nunca vi a arma", disse Kirchner ao tribunal, explicando que soube do ocorrido mais tarde, quando viu as imagens na televisão. "Deus me protegeu lá também", disse ela.

Em depoimento anterior, o réu principal não demonstrou arrependimento.

A tentativa de homicídio foi "um ato de justiça", já que "a doutora Kirchner é corrupta, rouba e prejudica a sociedade", disse Sabag em 26 de junho, quando depôs no tribunal.

W.Lane--TFWP