The Fort Worth Press - Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York

USD -
AED 3.672945
AFN 68.452776
ALL 93.048382
AMD 390.177793
ANG 1.816976
AOA 912.000099
ARS 998.254804
AUD 1.545095
AWG 1.8
AZN 1.698032
BAM 1.853558
BBD 2.03554
BDT 120.47462
BGN 1.854815
BHD 0.376842
BIF 2977.069937
BMD 1
BND 1.347372
BOB 6.966716
BRL 5.8066
BSD 1.008198
BTN 85.007628
BWP 13.679442
BYN 3.299388
BYR 19600
BZD 2.031743
CAD 1.40115
CDF 2865.00001
CHF 0.886796
CLF 0.035848
CLP 989.153355
CNY 7.2386
CNH 7.250155
COP 4485.54
CRC 514.803442
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.500739
CZK 23.960302
DJF 179.528977
DKK 7.067495
DOP 60.720649
DZD 134.172669
EGP 49.290223
ERN 15
ETB 123.045036
EUR 0.94761
FJD 2.27535
FKP 0.788182
GBP 0.78774
GEL 2.73022
GGP 0.788182
GHS 16.275027
GIP 0.788182
GMD 71.000353
GNF 8626.906515
GTQ 7.732614
GYD 209.363849
HKD 7.782585
HNL 25.442281
HRK 7.13329
HTG 132.50221
HUF 386.996975
IDR 15903.429748
ILS 3.75444
IMP 0.788182
INR 84.41005
IQD 1320.093319
IRR 42092.497378
ISK 139.679665
JEP 0.788182
JMD 159.538871
JOD 0.709096
JPY 155.855499
KES 129.000177
KGS 86.2029
KHR 4082.940274
KMF 466.349913
KPW 900.000082
KRW 1405.409479
KWD 0.30779
KYD 0.833937
KZT 496.700918
LAK 22131.335237
LBP 89600.701953
LKR 294.541861
LRD 189.957415
LSL 18.103174
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.882485
MAD 10.020131
MDL 18.159255
MGA 4702.502532
MKD 58.284107
MMK 2097.999942
MNT 3397.999993
MOP 8.017648
MRU 40.117279
MUR 47.429998
MVR 15.450179
MWK 1747.434509
MXN 20.575145
MYR 4.487941
MZN 63.899993
NAD 18.103174
NGN 1684.120018
NIO 37.087736
NOK 11.14889
NPR 135.978578
NZD 1.705044
OMR 0.385012
PAB 1
PEN 3.819421
PGK 4.022654
PHP 58.845999
PKR 278.051027
PLN 4.117614
PYG 7864.722013
QAR 3.674102
RON 4.718904
RSD 110.930976
RUB 98.496748
RWF 1383.186748
SAR 3.757331
SBD 8.383555
SCR 13.631406
SDG 601.506863
SEK 10.988925
SGD 1.346361
SHP 0.788182
SLE 22.815025
SLL 20969.515392
SOS 575.878195
SRD 35.280301
STD 20697.981008
SVC 8.756103
SYP 2512.529926
SZL 18.108875
THB 35.068502
TJS 10.662352
TMT 3.51
TND 3.147935
TOP 2.38999
TRY 34.34961
TTD 6.800372
TWD 32.596799
TZS 2655.000038
UAH 41.343768
UGX 3672.512403
UYU 42.486895
UZS 12811.433733
VES 44.996696
VND 25396.829083
VUV 118.722046
WST 2.800822
XAF 621.928199
XAG 0.033254
XAU 0.000391
XCD 2.70255
XDR 0.753908
XOF 621.928199
XPF 113.14122
YER 249.774976
ZAR 18.26826
ZMK 9001.200197
ZMW 27.374927
ZWL 321.999592
Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York
Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York / foto: © AFP

Espetáculo contemporâneo 'Dead Man Walking' estreia temporada na Ópera de Nova York

Há três décadas atrás, a irmã Helen Prejean escreveu o livro "Dead Man Walking", uma memória que descreve sua relação com um condenado à pena de morte cuja execução foi presenciada por ela.

Tamanho do texto:

A história de 1993 foi transformada em um filme indicado ao Oscar, estrelado por Susan Sarandon e Sean Penn, e foi adaptada agora para uma ópera sobre o amor, a dor e a redenção que, após vinte anos anos nos palcos, estreará nesta terça-feira (26) no Metropolitan Opera, casa de ópera de Nova York.

A versão operística de "Dead Man Walking" foi composta por Jake Heggie, com libreto de Terrence McNally. A produção para o Metropolitan conta com a mezzo-soprano Joyce DiDonato, no papel da irmã de Helen, e o barítono Ryan McKinny, que dá vida ao condenado à morte, Joseph De Rocher.

Nos papéis coadjuvantes, a soprano Latonia Moore interpreta a irmã Rose, e a mezzo-soprano Susan Graham - que interpretou Prejean em 2000, quando esta ópera estreou em São Francisco - é a mãe do condenado.

Prejean, de 84 anos, usa a mídia para defender a abolição da pena de morte, legalizada em muitos estados americanos.

"É um ritual secreto: apenas poucas pessoas testemunharam 1.500 execuções", disse, ao lembrar de uma expressão que lhe impactou durante seu trabalho na América Latina: "O que os olhos não veem, o coração não sente".

Depois de presenciar a morte de Elmo Patrick Sonnier, que inspirou a criação de De Rocher, a freira acompanhou vários detentos em suas execuções. Ela espera que essas experiências, descritas em seu livro, "despertem as pessoas".

"Estou muito feliz que a história e a realidade cheguem às pessoas", declarou à AFP durante um intervalo do último ensaio geral antes da estreia nesta terça.

"Por isso precisamos que a arte abra a cortina e aproxime a realidade das pessoas".

- É possível perdoar? -

A sombria ópera contemporânea, dirigida por Ivo van Hove, começa com a cena que representa o assassinato e estupro que enviaram De Rocher ao corredor da morte.

Depois, a Irmã Helen, que inicia o contato com o preso por correspondência, aparece disposta a se reunir com ele na penitenciária estadual da Louisiana.

Os dois personagens principais dividem o palco com frequência durante a apresentação, sem as divisórias ou algemas que geralmente caracterizam a produção, o que transforma o palco austero em uma prisão emocional.

"É uma ópera sobre a pena de morte, mas na minha opinião é sobre o lado humano, especialmente de alguém que fez coisas terríveis", e vale nos "perguntarmos se perdoar é possível", disse à AFP McKinny, que interpreta De Rocher.

Para Prejean, a história também ajuda a compreender as circunstâncias que levam uma pessoa a agir de determinada maneira e, por isso, além de perguntar quem fez o quê, é importante refletir "o que nós fizemos de errado?", enfatizou.

- Na busca de um público jovem -

A produção de "Dead Man Walking" faz parte de uma mudança de rumo da Metropolitan Opera, que aos 143 anos de existência tenta atrair um público mais jovem.

Nos últimos anos, a casa tem feito sucesso com óperas de compositores vivos, como "The Hours" e "Fire Shut Up In My Bones", que também irão voltar nesta temporada.

A prestigiada ópera também apresenta "X: The Life and Times of Malcolm X".

Para a soprano Moore, a adesão ao contemporâneo da casa de ópera de Nova York demonstra apoio aos "compositores de ópera americanos e aos artistas americanos daqui".

"Com certeza amamos os clássicos, mas se não fizermos algo para avançar e não incorporarmos a nossa própria cultura nesta forma de arte, (a ópera) morrerá neste país". É necessário aumentar o atrativo ao público mais jovem, com algo que eles "podem se identificar" e que consiga "atingir eles emocionalmente", concluiu Moore.

S.Rocha--TFWP