The Fort Worth Press - França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios

USD -
AED 3.67295
AFN 69.341529
ALL 89.034836
AMD 387.423953
ANG 1.803813
AOA 928.49797
ARS 962.745803
AUD 1.465765
AWG 1.8
AZN 1.686299
BAM 1.752415
BBD 2.020823
BDT 119.608265
BGN 1.760945
BHD 0.37684
BIF 2901.136119
BMD 1
BND 1.29238
BOB 6.916171
BRL 5.425803
BSD 1.000914
BTN 83.716457
BWP 13.169307
BYN 3.275482
BYR 19600
BZD 2.017409
CAD 1.355702
CDF 2871.000223
CHF 0.846085
CLF 0.033735
CLP 930.859883
CNY 7.043805
CNH 7.04009
COP 4165.25
CRC 518.478699
CUC 1
CUP 26.5
CVE 98.795796
CZK 22.463202
DJF 178.230951
DKK 6.6777
DOP 60.08153
DZD 132.218671
EGP 48.522978
ERN 15
ETB 115.187488
EUR 0.895195
FJD 2.19785
FKP 0.761559
GBP 0.75097
GEL 2.730499
GGP 0.761559
GHS 15.764174
GIP 0.761559
GMD 68.50286
GNF 8648.20307
GTQ 7.736831
GYD 209.357752
HKD 7.789925
HNL 24.828192
HRK 6.799011
HTG 131.899147
HUF 352.875009
IDR 15091.75
ILS 3.754425
IMP 0.761559
INR 83.499198
IQD 1311.118478
IRR 42092.497584
ISK 136.380292
JEP 0.761559
JMD 157.248201
JOD 0.708704
JPY 142.174497
KES 129.110039
KGS 84.275002
KHR 4062.396402
KMF 441.350247
KPW 899.999433
KRW 1329.69499
KWD 0.30483
KYD 0.834087
KZT 479.369574
LAK 22100.764289
LBP 89627.804458
LKR 304.66727
LRD 200.173823
LSL 17.438602
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.767579
MAD 9.706293
MDL 17.46575
MGA 4509.533367
MKD 55.207111
MMK 3247.960992
MNT 3397.999955
MOP 8.03489
MRU 39.619734
MUR 45.880376
MVR 15.35985
MWK 1735.530896
MXN 19.29877
MYR 4.181998
MZN 63.850036
NAD 17.438602
NGN 1639.929757
NIO 36.834607
NOK 10.478879
NPR 133.938987
NZD 1.59928
OMR 0.384957
PAB 1.000914
PEN 3.75751
PGK 3.973765
PHP 55.437973
PKR 278.366694
PLN 3.826945
PYG 7813.059996
QAR 3.648899
RON 4.452967
RSD 104.815027
RUB 92.599635
RWF 1347.932048
SAR 3.752598
SBD 8.306937
SCR 13.337979
SDG 601.500967
SEK 10.15303
SGD 1.288698
SHP 0.761559
SLE 22.847303
SLL 20969.494858
SOS 572.007132
SRD 29.853
STD 20697.981008
SVC 8.757515
SYP 2512.529936
SZL 17.425274
THB 33.0735
TJS 10.639297
TMT 3.5
TND 3.031476
TOP 2.342097
TRY 34.083801
TTD 6.803337
TWD 31.931013
TZS 2723.701993
UAH 41.476059
UGX 3716.579457
UYU 41.116756
UZS 12750.992321
VEF 3622552.534434
VES 36.755452
VND 24540
VUV 118.722009
WST 2.797463
XAF 587.732958
XAG 0.032076
XAU 0.000385
XCD 2.70255
XDR 0.741793
XOF 587.732958
XPF 106.857097
YER 250.324975
ZAR 17.49145
ZMK 9001.200733
ZMW 26.047299
ZWL 321.999592
França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios
França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios / foto: © AFP

França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta sexta-feira (30) uma série de medidas, incluindo uma maior mobilização policial, para conter os distúrbios que incendiaram as ruas da França durante três noites, mas sem decretar de fato o estado de exceção.

Tamanho do texto:

Prédios públicos atacados, lojas saqueadas, veículos incendiados... muitas cidades, especialmente nos subúrbios de Paris, voltaram a sofrer violentos protestos noturnos, apesar dos 40.000 policiais e gendarmes mobilizados.

No final de uma reunião de crise, Macron, que deixou uma cúpula europeia em Bruxelas nesta sexta-feira, anunciou a implantação de "meios adicionais" do Ministério do Interior para conter os distúrbios.

A violência estourou nos subúrbios de Paris na terça-feira e se espalhou pela França após a morte naquele dia de Nahel, de 17 anos, que foi baleado à queima-roupa por um policial durante um controle de trânsito em Nanterre, a oeste da capital.

Mas o saldo da última noite é alto. O governo informou a prisão de 875 pessoas (408 em Paris e seus subúrbios), o ataque a 492 prédios, a queima de 2.000 veículos e 3.880 incêndios nas ruas, além de 249 agentes feridos.

"Examinaremos todas as opções com uma prioridade em mente: o retorno da ordem", disse a primeira-ministra Élisabeth Borne antes da reunião, quando questionada se decretaria o estado de exceção conforme solicitado pela oposição de direita e extrema direita.

Sébastien Chenu, do partido de extrema direita de Marine Le Pen, voltou a solicitá-lo nesta sexta-feira devido ao nível de "violência atingido". Seu rival Éric Zemmour foi ainda mais longe e pediu na rádio Europe 1 uma "repressão feroz" contra os perpetradores da violência.

O estado de exceção permite às autoridades administrativas tomar medidas excepcionais como a proibição de viajar, mas de momento não foi decidido decretá-lo. Para o ministro da Cidade, Olivier Klein, seria admitir um "fracasso".

- "Responsabilidade dos pais" -

A estratégia de Macron pede "responsabilidade" das "mães e pais" dos participantes nos distúrbios, muitos deles menores de idade, para mantê-los em casa, já que o papel do Estado "não é ocupar seu lugar".

E exortou ainda as redes sociais a retirarem conteúdos "sensíveis" ligados a esta violência urbana e a identificarem os seus usuários, já que "existe uma forma de imitar a violência que leva alguns jovens a perder o contato com a realidade".

Ontem à noite, várias lojas do centro comercial Les Halles e da rua turística e comercial Rivoli, que dá acesso ao museu do Louvre, em Paris, foram "vandalizadas", "saqueadas" ou "incendiadas", disse um oficial superior da polícia.

Os participantes dos protestos também atacaram, pela segunda noite consecutiva, delegacias como em Pau (sudoeste), prefeituras, como em Lille (norte), ou escolas, como em Amiens (norte).

Festas escolares foram canceladas na área onde Nahel morreu e o serviço público de ônibus e trens na região de Paris foi suspenso à noite a partir das 21h até novo aviso.

- Apelo da ONU -

Os acontecimentos reacenderam o recorrente debate sobre a violência policial na França, onde em 2022 treze pessoas morreram em circunstâncias semelhantes às do jovem, e geraram preocupação internacional.

Vários países europeus, como Reino Unido, Alemanha e Noruega, alertaram seus cidadãos que viajam para a França para evitar áreas de tumultos e ter cautela.

A ONU também pediu a Paris que trate com seriedade os "profundos" problemas de "racismo e discriminação racial" em suas forças de segurança, especialmente quando parte da população as vê como racistas e violentas.

A Justiça ordenou a prisão preventiva por homicídio culposo do agente de 38 anos que atirou. Segundo o seu advogado, ele ficou "extremamente comovido" com a violência do vídeo dos acontecimentos.

"As primeiras palavras que ele pronunciou foram para pedir perdão e as últimas palavras que pronunciou foram para pedir perdão à família" da vítima, disse o advogado Laurent-Franck Liénard à BFMTV.

Mounia, a mãe da vítima, disse ao France 5 que não culpa a polícia, mas apenas o agente que tirou a vida de seu filho, já que "ele viu um rosto árabe, um menino, e quis tirar a vida dele".

burs-tjc/avl/fp/aa/dd

X.Silva--TFWP