The Fort Worth Press - Ambientalistas recriam viagem de Charles Darwin às Ilhas Galápagos

USD -
AED 3.673005
AFN 68.386442
ALL 93.021933
AMD 389.349314
ANG 1.803734
AOA 913.000031
ARS 1002.721397
AUD 1.53358
AWG 1.8
AZN 1.702057
BAM 1.854577
BBD 2.020785
BDT 119.602116
BGN 1.858799
BHD 0.376916
BIF 2956.030306
BMD 1
BND 1.344124
BOB 6.930721
BRL 5.790848
BSD 1.000863
BTN 84.433613
BWP 13.672612
BYN 3.275301
BYR 19600
BZD 2.017372
CAD 1.39639
CDF 2864.999911
CHF 0.88374
CLF 0.035265
CLP 973.069559
CNY 7.241401
CNH 7.24719
COP 4396.59
CRC 508.251983
CUC 1
CUP 26.5
CVE 104.558213
CZK 24.0877
DJF 178.22092
DKK 7.087555
DOP 60.364405
DZD 133.750861
EGP 49.678296
ERN 15
ETB 124.782215
EUR 0.950275
FJD 2.269701
FKP 0.789317
GBP 0.791103
GEL 2.740301
GGP 0.789317
GHS 15.887842
GIP 0.789317
GMD 71.000247
GNF 8627.008472
GTQ 7.726299
GYD 209.391416
HKD 7.782965
HNL 25.291226
HRK 7.133259
HTG 131.472895
HUF 390.756993
IDR 15903.25
ILS 3.732285
IMP 0.789317
INR 84.493503
IQD 1311.043259
IRR 42092.505939
ISK 138.290123
JEP 0.789317
JMD 158.639851
JOD 0.709302
JPY 154.656495
KES 129.249619
KGS 86.506766
KHR 4038.536303
KMF 467.499881
KPW 899.999621
KRW 1398.125025
KWD 0.30759
KYD 0.834076
KZT 497.17423
LAK 21976.521459
LBP 89633.50686
LKR 291.187013
LRD 181.150969
LSL 18.152914
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.883414
MAD 9.998293
MDL 18.214834
MGA 4685.233124
MKD 58.48862
MMK 3247.960992
MNT 3397.999946
MOP 8.024142
MRU 39.785889
MUR 46.412517
MVR 15.460006
MWK 1735.461174
MXN 20.325297
MYR 4.464971
MZN 63.950307
NAD 18.152914
NGN 1680.590024
NIO 36.829479
NOK 11.03348
NPR 135.09167
NZD 1.703345
OMR 0.385001
PAB 1.000778
PEN 3.7981
PGK 4.029035
PHP 59.039501
PKR 278.226704
PLN 4.126669
PYG 7838.117183
QAR 3.649699
RON 4.729799
RSD 111.205995
RUB 101.000437
RWF 1380.157217
SAR 3.754257
SBD 8.355531
SCR 13.619994
SDG 601.497088
SEK 11.030315
SGD 1.343699
SHP 0.789317
SLE 22.575045
SLL 20969.504736
SOS 571.975839
SRD 35.43028
STD 20697.981008
SVC 8.757041
SYP 2512.529858
SZL 18.142596
THB 34.647019
TJS 10.658746
TMT 3.5
TND 3.159078
TOP 2.342102
TRY 34.465475
TTD 6.776157
TWD 32.567494
TZS 2652.359028
UAH 41.269214
UGX 3693.413492
UYU 42.784805
UZS 12854.406494
VES 46.433371
VND 25422.5
VUV 118.722009
WST 2.791591
XAF 622.001915
XAG 0.032192
XAU 0.000375
XCD 2.70255
XDR 0.761528
XOF 622.001915
XPF 113.087675
YER 249.924998
ZAR 18.116198
ZMK 9001.198706
ZMW 27.697968
ZWL 321.999592
Ambientalistas recriam viagem de Charles Darwin às Ilhas Galápagos
Ambientalistas recriam viagem de Charles Darwin às Ilhas Galápagos / foto: © AFP

Ambientalistas recriam viagem de Charles Darwin às Ilhas Galápagos

Como em 1831, partiram do porto inglês de Plymouth para recriar a viagem pelo mundo do naturalista Charles Darwin. Agora em Galápagos, os expedicionários encontraram um arquipélago diferente daquele que deu origem à teoria da evolução das espécies no século XIX.

Tamanho do texto:

A bordo do Oosterschelde, um barco restaurado de três velas que abriga o projeto Darwin200, cientistas e ambientalistas replicam desde agosto a jornada do pai da biologia moderna, que em 1835 chegou às ilhas em frente à costa do Equador.

Em uma homenagem ao trabalho de Darwin, a iniciativa científica, que foi planejada durante uma década, busca formar novos líderes conservacionistas.

Na embarcação viaja parte do DNA do naturalista inglês. A botânica Sarah Darwin, descendente direta, integra a equipe que chegou em 25 de abril à ilha San Cristóbal, a cerca de 1.000 km da costa continental equatoriana.

A cientista compara o estado do arquipélago que seu ancestral encontrou pouco depois de sua anexação ao Equador (1832), quando tinha pouca presença humana, com o território atual, protegido desde 1959 e considerado Patrimônio Natural da Humanidade.

"Acredito que provavelmente a principal diferença é que, você sabe, agora há pessoas trabalhando para proteger as ilhas", diz à AFP Sarah Darwin, de 60 anos.

Há séculos, as ilhas de flora e fauna únicas no mundo eram um centro de abastecimento para piratas que levavam as tartarugas gigantes que lhe dão o nome para se alimentarem. Depois, uma base militar dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Se Charles Darwin "pudesse voltar agora e ver os esforços que todos estão fazendo, tanto local quanto globalmente, para proteger essas ilhas extraordinárias e essa biodiversidade, acredito que ele ficaria realmente, realmente emocionado e impressionado", acrescenta a botânica, que carrega consigo um exemplar de "A Origem das Espécies" com suas frases favoritas sublinhadas.

De Galápagos, a joia da coroa na expedição de Darwin, o Oosterschelde partirá no domingo para continuar circunavegando o planeta até 2025, com escalas em Taiti, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul, entre outros países.

- 'Um mundo diferente' -

Sarah Darwin visitou Galápagos pela primeira vez em 1995 com o objetivo de ilustrar um guia sobre plantas endêmicas. Depois, dedicou-se a estudar os tomates autóctones. Agora, ela acompanha, emocionada, os futuros cientistas inspirados em seu tataravô.

A bióloga aponta que há "belos paralelos" entre a viagem do Oosterschelde, uma escuna holandesa fabricada em 1917, e o HMS Beagle, que levou seu antepassado até Galápagos aos 26 anos.

"Isto é um símbolo de aventura e é enormemente corajoso", afirma.

No Oosterschelde navegam jovens que estão se formando como ambientalistas e participam do projeto para constituir um grupo de 200 herdeiros do darwinismo que levante a voz a favor do meio ambiente quando o mundo enfrenta uma crise climática com secas, inundações e perda de biodiversidade. Em cada porto, novos entusiastas da ciência com mais de 18 anos se unem à iniciativa.

Com eles, "chegamos a lugares onde ele [Darwin] foi e seguimos seus passos, mas encontramos um mundo totalmente diferente depois de 200 anos. Este mundo mudou muito", comenta à AFP o holandês Rolf Schreuder, coordenador científico do projeto.

Aos 54 anos, Schreuder se emociona. "Podemos ler seus diários e ver o que está acontecendo em nosso mundo real neste momento" para avaliar as mudanças e buscar soluções, acrescenta.

- Ciência e comunidade -

Em Galápagos, os expedicionários trabalharam com pesquisadores da Universidade San Francisco de Quito (USFQ), da Fundação Charles Darwin e da Conservação Internacional em programas sobre espécies invasoras, tomates endêmicos, besouros, raias e tartarugas.

"Essas colaborações não apenas destacam a união entre cientistas, mas também oferecem uma visão mais ampla do impacto da mudança climática na biodiversidade da região", disse a USFQ em um comunicado.

Laya Pothunuri, uma jovem líder do Darwin200 que viajou no navio desde Singapura, destaca o valor do arquipélago equatoriano para a ciência.

"Acredito que tem muita biodiversidade e espécies. Nada comparável a outros lugares", disse à AFP esta engenheira mecânica de 23 anos, que expressa preocupação com a ameaça do plástico para o frágil ecossistema.

Por isso, ela trabalha para melhorar o sistema de irrigação de cultivos de café nas ilhas. "Planejo fazer isso usando plástico reciclado, que também, novamente, é um grande problema aqui", afirma Pothunuri, nascida na Índia.

No ano passado, um estudo da ONG Charles Darwin relatou que tartarugas gigantes da espécie Chelonoidis porteri estavam ingerindo materiais prejudiciais em áreas urbanas e arredores.

As amostras coletadas mostraram que 86% dos resíduos consumidos eram de plástico, 8% de tecido e o restante de metal, papel, papelão, materiais de construção e vidro.

T.M.Dan--TFWP